Por: V.M. Samael Aun Weor
Se analisarmos a fundo a Pentalfa, podemos ver no ângulo superior um quatro, esse é o símbolo de Júpiter, o Pai dos Deuses, o símbolo do Espírito Divino de toda a criatura que vem ao mundo, o símbolo do Eterno Deus Vivente.
Embaixo desse símbolo de Júpiter existem dois Olhos sempre abertos, são os Olhos de Deus, diante deste símbolo de Júpiter, com os Olhos do Espírito Divino sempre abertos, as colunas de Anjos e Demônios tremem, e tal símbolo faz fugir aterrorizados os tenebrosos.
Quando o homem está de pé com suas pernas e braços abertos, cria-se, de forma extraordinária a Pentalfa. Se observarmos cuidadosamente esses braços abertos, veremos o signo de Marte, o planeta da Guerra e sabemos que o Ocultismo Marciano é terrível. Nas Esferas Inferiores de Marte encontramos os terríveis Magos Negros que tremem diante desse signo terrível da Pentalfa. É claro que, se colocarmos o signo de Marte nos braços da Estrela de cinco pontas (que é o Homem), nos dar uma força incrível, não uma força física, que é de tipo muito inferior, não, ela nos dá a Força do Espírito, para vencer os malvados.
Nos ângulos inferiores, que são as duas pernas de cada um de nós, tem a assinatura de Saturno e sabemos que é o aspecto negativo da esfera de Saturno, que é a terrível Magia Negra, é claro que os tenebrosos entendem isso; se estiver colocado nas pernas esse signo de Saturno, e se colocarmos a Pentalfa com as pernas para baixo, e temos Júpiter em cima com os Olhos do Espírito sempre abertos, é claro que os tenebrosos, vendo isso, se horrorizam, não podem resistir e se retiram...
A lado direito, colocando a imagem frente a frente, vemos Lua e na esquerda vemos o Sol, mas se colocarmos a imagem não de frente a frente, mas sim ao nosso lado, é claro que na direita está o Sol, e na esquerda está a Lua, verdade?
O Sol está representado por um círculo com um ponto no centro, esse Sol radiante do Espírito ilumina o nosso caminho, representando as forças solares, as forças positivas, masculinas. Na esquerda está a Lua que representa as forças negativas, femininas.
No centro aparece o Caduceo de Mercúrio e embaixo desse deste está o símbolo do planeta Mercúrio. É claro que o Mercúrio é o símbolo do Mensageiro dos Deuses, é o planeta que está mais perto do Sol, é o Ministro do Sol, sem Mercúrio seria impossível chegar à auto-realização Íntima do Ser. Tal caduceo está na coluna vertebral do homem, na nossa medula espinal, com o par de cordões, conhecidos no Oriente como "Ída" e "Píngala" que se enroscam entre si numa espiral ascendente, por onde a Energia criadora sobe até ao cérebro.
Nos estenderemos mais pouco mais, bom, aqui temos, nesta Pentalfa, o Báculo dos Patriarcas, a Vara de Aarão, a Cana de Bambu, de sete nós, o Cetro dos Reis, a Vara de José (florescida), que é a Espinha Vertebral.
É claro que pelo canal da medula espinhal (Sushumna) que sobe o Fogo Sagrado até o cérebro, para passar dali ao Templo do Coração.
Também aprece na Pentalfa a Espada Flamígerante, que nada mais é do que o Fogo Sagrado de cada um de nós. Sem a Espada Flamígerante não seríamos discípulos verdadeiros. Quando um Ano perde a sua Espada, esse Anjo cai e se precipita nos Infernos Atômicos...
Aparece também, na parte superior da Pentalfa um Cálice, de maneira que, vemos o Cálice e a Espada, esse cálice, representa a Yoni (o útero), assim como o Báculo representa o Phalus, o princípio masculino, e a Espada, o Fogo Sagrado.
É claro que temos que aprender a manejar o Báculo e a Espada, como também, temos que trabalhar com o Vaso de Hermes, se quisermos realizar a Grande Obra.
A palavra "Tetragrammaton" que aparece na Pentalfa é muito interessante, "Tetra" quer dizer Trindade dentro da Unidade da Vida. É o "Santo Quatro", ou seja, o Pai é o número Um, o Filho o número Dois e o Espírito Santo é o número Três. Através Deles emanam o Ain-Soph, quer dizer, a "Estrela Atômica Interior", que sempre nos socorre; e dos Três emanam o Ain-Soph, formando desta forma os "Quatro": o "Tetragrammaton", que é um Mantra poderosíssimo, é uma palavra, é mântrica...
Uma vez eu quis experimentar o mantra "Tetragrammaton", vocalizei-o nos Mundos Superiores da Consciência Cósmica, então muitos inefáveis dos Nove Céus (Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) apareceram para ver o que se passava e disseram: "Por que estais pronunciando o nome do Eterno em vão"? Eu me senti perplexo e, ao mesmo tempo, confundido...
Se colocarmos o Pentagrama com o ângulo superior para baixo e os dois ângulos para cima, teremos o signo da Magia Negra, em vez de concorrer às nossas invocações, os Anjos, concorrem as colunas dos Demônios.
Quando um Iniciado cai, quando derrama o Vaso de Hermes Trismegisto, então é fulminado pelo Arcano 16 da Kabala, caindo com a cabeça para baixo e a perna para cima, na forma da Pentalfa invertida, assim é quando caem os grandes Iniciados.
Se na entrada da nossa casa pintarmos com carvão o signo da Pentalfa com o ângulo superior para dentro e os dois raios inferiores para fora, não entrarão na nossa casa os tenebrosos.
Quando se coloca o Pentagrama no vidro, ou seja, num quadro, espanta terrivelmente os tenebrosos, se também pintarmos no vidro, eles fugirão espavoridos diante do Pentagrama.
Se o levarmos no nosso peito, em ouro ou em prata, estaremos protegidos contra as forças das trevas.
O Pentagrama tem um poder mágico realmente surpreendente...
Nos braços da Pentalfa vemos várias letras hebraicas, aparece IOD-HE-VAU-HE.
A palavra "IOD" representa o princípio masculino, a partícula Divina e como Chispa Virginal é terrível.
A palavra "HE" representa o princípio feminino-Divino.
A palavra "VAU" representa o princípio masculino-sexual, ou seja o Lingam.
E a palavra "HE" representa o princípio feminino-sexual,a Yoni.
Existe um modo de pronunciar as letras hebraicas "IOD-HE-VAV-HE", mas é terrivelmente divino esse mantra, que não deve ser pronunciado em vão, porque essas quatro letras fazem vibrar a Divindade Interior (o nome do Eterno)...
Aparecem outras letras hebraicas também, para nos lembrar de certos processos da Divindade, mas guardarei silêncio sobre isso agora... Aparecem números também, para lembrarmos da Trindade dentro da Unidade (o Tetragrammaton) mas não é obrigatório que esses números estejam aí, isso é meramente convencional, o importante é que tenha o Tetragrammaton, que sabemos que é a Trindade dentro da Unidade da Vida, ou seja, o Santo Quatro.
Sem dúvida, meus caros irmãos, o Pentagrama é o ser humano, o Microcosmos, dentro do qual está o Infinito.
Temos de trabalhar com esse Caduceu de Mercúrio que aparece na Pentalfa, ou seja, temos de transmutar o esperma em energia, para despertar o Fogo Sagrado e fazê-lo subir pela coluna vertebral até o cérebro! Só assim será possível desenvolver todas as nossas Faculdades e Poderes. Temos que trabalhar com esse Caduceo de Mercúrio na nossa coluna espinhal.
Quando nós soubermos transmutar o esperma em Energia, quando não cometermos o crime de derramar no Vaso de Hermes Trismegisto, então o esperma (não ejaculado) se transformará em Energia Seminal. Essa energia, por sua vez, se bipolariza em átomos solares e lunares de altíssima voltagem que sobem pelos dois cordões nervosos que se enroscam na Coluna vertebral. Mais tarde, os Átomos Solares e Lunares fazem contato com o "Triveni", no cóccix, e então por indução, despertará em nós uma terceira força: quero referir-me ao Fogo Sagrado, o Fogo Pentecostal, o Fogo Jeovístico, o Fogo Sexual, que vai ascendendo lentamente, vértebra por vértebra, despertando os nossos Poderes.
Sem dúvida de temos que trabalhar com o Sol e com Lua, os princípios masculinos e femininos, ou seja, o homem com sua mulher, e a sua mulher com o seu homem. Somente assim é possível despertar esse Fogo Sagrado que nos há de transformar radicalmente.
Temos que aprender a manejar o Báculo e a Espada, a manejar o Vaso de Hermes e o Cálice Sagrado, só assim será possível a transformação total.
Em minha aula passada disse que quando um homem se casa com uma mulher que não lhe pertence por esposa, mas que caprichosamente a toma, violando as Leis, é fácil reconhecê-la, porque no dia do casamento, astralmente ela aparece como calva, como se não tivesse cabelo.
Então se diz que o homem está marcado com uma Estrela fatal na sua teste, ou seja, com a Pentalfa invertida, com o Fogo Luciférico.
Quando também um homem é infiel à sua esposa, a esposa que lhe foi dada pela Grande Lei, então a Pentalfa invertida, aparece na sua teste, o símbolo fatal da Estrela de cinco pontas invertida...
Na Idade Média existiram os Grandes Mistérios Esotéricos Gnósticos, aquele neófito que era candidato à Iniciação era conduzido, com os olhos vendados, até a uma grande sala e ali lhe tiravam a venda dos seus olhos e se apresentava ante sua vista o cabrito macho de Mendes, o Diabo..., entretanto, o Diabo trazia na sua testa o Pentagrama com o ângulo Superior para cima e os dois ângulos inferiores para baixo...
Nesse momento ordenavam ao neófito que beijasse o traseiro do Diabo. Se o neófito recusava e não obedecia, voltavam a colocar a venda em seus olhos, e tiravam-no dali por outra porta. Jamais saberia por onde entrou e nem por onde saiu. Mas, se o neófito obedecia, das pernas do Diabo, onde estava sentado sobre um cubo, a Pedra Cúbica, saía uma bela donzela que o recebia com um beijo de paz e de braços abertos, desta forma era recebido por toda a irmandade e aceito como Cavalheiro Gnóstico.
Esses eram os Gnósticos Rosacruzes, eles conheciam os mistérios da Rosa e da Cruz. Com isso não quero dizer que foram "Rosacruzes" de verdade, por que só existem Rosacruzes lá nos Mundos Superiores, aqui embaixo só existem aspirantes a Rosacruzes. Para pertencer à Ordem Rosacruz, temos que ser Gnósticos.
A Rosa por acaso não é o símbolo do Logos Divino? E a Cruz? Nós sabemos que a Cruz é um símbolo Sexual. O que temos que fazer para que as rosas, o Logos, floresçam em nós? Somente através do trabalho sexual, da Alquimia Sexual, as rosas floresceram em nós e dessa forma seremos Gnósticos-Rosacruzes, antes disso só poderemos ser Aspirantes a Rosacruz.
Ninguém poderia entrar na Rosacruz de Ouro sem ser Gnóstico, sem o "G" da geração. Um quadro de Cungat, na Idade Média, é maravilhoso, nele aprece o Cristo crucificado, mais com o grande phalus ereto, como um facho de Luz... Só assim se é possível ser gnósticos-rosacruzes.
Na Idade Média, eram aceitos nos Templos Gnósticos os aspirantes a Rosacruzes, depois daquela Iniciação, mas o que significava aquele cabrito macho de Mendez? Claro que é o Tiphon Baphometo... "Eu acredito nos Mistérios do Baphometo!", declara o Gnosticismo Universal, o Baphometo-Lucifer é uma das varias partes do nosso ser!
Nosso Ser Íntimo tem muitas partículas e uma delas é Lúcifer; reflexo dos Logos, sobra do nosso próprio Logói Íntimo, projeta e dentro de nós mesmos. Temos aqui os "Mistérios do Baphometo e do Abraxas" o galo de Abraxas é também gnóstico, vale a pena que lembremos que ele representa a ressurreição.
Então, poderia, por acaso ser possível a Ressurreição sem Lúcifer? Impossível! Isto também sabiam os Nahuas: O Lúcifer-Nahua, tão amado no Templo de Chapultepec pelos gnósticos-rosacruses, o "Xolotl" que existe dentro de cada um de nós. Esse é o Fogo vivente e filosofal que jaz no profundamente nas nossas Águas Seminais do nosso Caos Metálico sexual, no âmago do esperma...
"INRI", dizem os gnósticos; esse INRI está colocado sobre a cruz do Salvador do Mundo, mas onde está essa cruz? Volta a repetir que o Lingam-Yoni (Phalus-Útero), conectados sexualmente, fazem a cruz...
Então, carregamos a cruz, e devemos trabalhar na cruz, porque ali está o INRI, que quer dizer: "IGNIS NATURA RENOVATUR INTEGRAM" (o Fogo renova incessante a natureza).
Assim é que, Lúcifer-Nahua (Xolotl), o cabrito macho de Mendez está escondido no fundo do nosso sistema semina, esse é o Fogo Vivente e Filosofal, mediante o qual poderemos nos transformar radicalmente...
Na Catedral de Notre Dame, em Paris, tem uma estátua muito interessante: "O Corvo" e na sua parte mais alta, tem uma inscrição numa pedra que diz: "A pedra do Centro", ou "A pedra superior do ângulo", a "Pedra Mestra", o Diabo. Mas que curioso é isso, o diabo dentro da Catedral de Notre Dame de Paris; ali onde os fiéis pagam as suas velas depois dos ritos e orações... Se essa é a Pedra Filosofal, realmente...
As antigas Sibilas diziam: "O verdadeiro Filósofo é aquele que sabe preparar o Vaso". Mas qual vaso? O Vaso de Hermes Trismegisto. Onde está esse vaso? Ele aparece no Pentagrama, é o Cálice Sagrado, que Cristo bebeu durante a última Ceia. É o Santo Graal, sobre o qual há tanta literatura cavalheiresca. Existe um que resplandece lá no Templo de Montserrat, na Cataluña, Espanha. Existe também uma cópia no Templo de Chapultepec.
Esse é o Vaso de Hermes que temos que prepara-lo, pois nele contém a matéria prima da Grande Obra, nele está o Esperma Sagrado, o Ens-Seminis.
Ai daquele que derrama o Vaso de Hermes, porque cairá como uma Pentalfa invertida no fundo do Abismo, e isto é realmente muito doloroso, meus queridos irmãos...
Continuemos agora com o Selo de Salomão, que aparece aqui também, nesse trabalho magistral da Pentalfa, com os triângulos entrelaçados.
É claro que para entender, necessitamos ser alquimistas, sem o que não poderíamos de nenhuma maneira. Vêm à minha memória, nestes momentos, acontecimentos transcendentais da minha presente reencarnação... Eu era muito jovem e ela se chamava Urânia (Infinito) e vivia sempre enamorado da Urânia, nesses céus povoados por inumeráveis Galáxias que se precipitam no abismo sem fim...
Um dia, em estado de Samadhi, abandonei todos os meus veículos para submergir-me no "Paracleto Universal", além do Bem e do Mal, muito além do corpo e da mente, em estado, diríamos, de supernirvânica felicidade, na ditosa região imaculada do Espírito Universal da Vida, e pude entrar pelas portas do Templo, e abri o Grande Livro da Natureza e estudei as suas Leis...
O êxtase aumentava a cada momento, quando regressei daquele Samadhi e voltei ao corpo físico, pela glândula Pineal, tão citada por Descartes como: "A porta da Alma". Recebi extraordinárias visitas, eram algumas Damas-Adeptos, que surgiram daquele Paracleto Universal, fazendo-se visíveis para mim, no nosso mundo de forma densa. Uma delas, cheia de extraordinária doçura, colocou no dedo anular da minha mão direita um anel com o Selo de Salomão e exclamou: "Você passou pela Porta do Santuário; pouquíssimos são os seres humanos que conseguem passar por essa terrível prova"... Abençoou-me e foi-se embora, deixando um anel no meu dedo anular direito.
Levantei-me muito feliz e cada vez que eu conseguia escapar deste corpo físico denso, via na minha mão direita o anel prodigioso; formado com aquela substância imaculada, branca e divinal da região do Paracleto universal, onde o tempo não existe.
Mas, existem acontecimentos transcendentais e transcendentes, e numa dessas noites e mistério, depois de achar-me num jardim cheio de flores sublimes, representação alegórica das Virtudes Divinais, tive a idéia de penetrar num Templo de Beleza.. Entre o aroma que se escapava das flores de incenso, eu flutuava feliz com o meu veículo sideral . As músicas das esferas faziam vibrar o Cosmos Infinito, e a cada melodia eu estremecia intimamente...
Detendo-me diante da Sacra Ara, diante de um Mahatma, naquele divino lugar, eu olhei o anel na minha direita e o toquei com a minha mão esquerda, então o Mahatma exclamou; "Esse anel já não te serve, porque o tocaste com a mão esquerda; sem dúvida vou consultar sobre isso..."
Depois me deu certas explicações sobre o anel e me disso que tal anel representava o Logos do Sistema Solar e que as Forças Sexuais Masculinas e Femininas trabalham nele; que as seis pontas são masculinas e que as seis entradas, entre as pontas, são femininas. Explicou-me que as seis pontas e as suas entradas entre as pontas formam as Doze Radiações, e mediante a Alquimia Logóica, cristalizamos as Doze Constelações do Zodíaco, que para o nosso Sistema Solar, é uma verdade Matriz Cósmica...
O Mahatma silenciou e retirou-se, passaram então os tempos e nunca mais voltei a ver o anel na minha mão direita. Sempre inquiria, buscava e clamava por aquele anel... De diversos esoteristas escutei comentários, mas nada sobre a face da Terra podia dar-me uma explicação satisfatória.
Quando voltarei a conquistar o prodigioso anel? Passaram-se os anos e no fim entendi...
Meus amigos, o triângulo superior é o Enxofre da Filosofia Secreta, o Fogo Vivente dos Alquimistas e o triângulo inferior, que se enlaça com o superior, é o Mercúrio.
Eu tinha realizado a Grande Obra lá no Continente Mú ou Lemúria (que se afundou entre as ondas enfurecidas do Oceano Pacífico, há uns 18 milhões de anos), onde havia conseguido a integração total com o Enxofre e o Mercúrio; realizei em mim mesmo a Pedra Filosofal, e por tal motivo, entregaram-me o famoso anel, isso foi nos tempos idos, onde havia passado pela Prova do Santuário...
Eu tinha realizado a grande obra que realizou Nicolas Flamel, a mesma que realizou Raimundo Lulio, Jeshuá Ben Pandirah, Kout Humi, Saint Germain e o enigmático e poderoso Conde Cagliostro, Quetzalcoatl e muitos outros...
Mas, depois de ter realizado a Grande Obra, depois de ter estudado o Grande Livro e de desatar os "Sete Selos", cometi o grande erro de tocá-lo com a mão esquerda, isso foi há um milhão de anos atrás, mais ou menos, ou seja, depois de ter conseguido a união dos dois triângulos (a integração do Enxofre com o Mercúrio), fiz o seguinte: lancei-me como a Pentalfa invertida, com a cabeça para baixo e as pontas para cima. Eu estava proibido de fazer sexo e cometi o mesmo erro do Conde Zenon Zanoni, voltei ao sexo...
O Conde Zenon Zanoni apaixonou-se por Viola, a grande Napolitana, assim também cometi o erro de apaixonar-me por uma formosa donzela da Primeira Sub-Raça da Quinta Raça-Raíz, no Planalto Central de "Assiah", hoje Ásia. Foi então, quando perdi o prodigioso anel, foi então que aconteceu dentro de mim a redução metálica, e assim, como um Bodhisatva caído, andei de existência em existência, até que na presente existência resolvi colocar-me de pé outra vez, para servir de instrumento ao Pai, por Ele é o que inicia a Nova Era de Aquários...
Amigos, esse Enxofre é o Fogo Sagrado que temos que despertar, para desatar os Sete Selos do Grande Livro da Sabedoria, o Grande Livro da Natureza, que está citado no "Apocalipse" através do Vidente de Patmos, isso é verdade!
Quando se desata o primeiro Selo, vem um grande acontecimento; quando desatamos o segundo, o terceiro, o quarto, o quinto, e assim sucessivamente, até romper o Sétimo Selo, então acontecem raios e trovões, granizos e grandes terremotos. Cada um de nós tem a obrigação de desatar os Sete Selos do Grande Livro, mediante o Fogo Sagrado.
Quando a Kundaliní vai subindo pela coluna vertebral e começa desatar os Sete Selos, acontece que no primeiro Selo, abre-se a Igreja de Éfeso, o Chakra Muladhára, que nos dá poderes sobre os Gnomos da Terra; quando o Fogo Sagrado sobe até a altura da próstata, e desta o Segundo Selo, o Chakra Swadhisthána, nos dá o poder sobre a Água da Vida; quando o Fogo Sagrado sobe até a altura do plexo Solar, no Chakra Manipura, desatando o terceiro Selo, nos dá poder sobre as criaturas do Fogo; quando sobe até a altura do coração, desatando o quarto Selo, nos dá o poder sobre as criaturas do Ar; quando sobe até altura da laringe Criadora, no Chakra Vishudda, desatando o quinto Selo, nos dá poder sobre o Akasha Puro e a Clarividência; quando chega na altura entre as sobrancelhas, no Ájña Chakra, desatando o sexto Selo, abre-se uma maravilhosa Lótus, que nos permite ver as grandes realidades dos Mundos Superiores, e a Kundaliní chega no sétimo Selo, no Sahásrara Chakra, na glândula Pineal, então adquirimos a Polividência e muitas outras faculdades...
Como isso pertence a Alquimia, vou lhes dar algumas noções sobre isso que é maravilhoso... Dizem, meus caros irmãos, na linguagem Alquimista, que devemos passar por "Três Calcinações", representado através do símbolo vivente da Salamandra.
A Primeira Calcinação pertence à Montanha da Iniciação; o Sal vermelho, que nada mais é que o Fogo petrificado, o Enxofre petrificado, porque o Fogo na Alquimia está representado pelo Enxofre. Esse Sal Vermelho são os elementos inumanos que carregamos dentro de nós e que devem ser reduzidos a cinzas... Essa é a Primeira Calcinação.
A Segunda é mais avançado, pertence à Segunda Montanha, tem que voltar a calcinar as cinzas desse Sal Vermelho para tirar dele os diversos elementos espirituais. Isso é bastante interessante, porque se trabalha nas esferas da Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
A Terceira vai mais longe, temos que voltar ao Sal Vermelho, às cinzas que caíram e as recolher, para queimá-las, a fim de extrair, dali, o Sal Metálico, incombustível e forças, ou seja, os Elementos Divinais mais profundos que estavam presos dentro do Ego. Uma vez extraído, se fusionam com a Consciência para que esta resplandeça no Seio do universo.
Só depois da Terceira Calcinação que o Galo da Paixão canta, representando a "Ressurreição", por isso Cristo disse: "Antes que o galo cante, me negarás três vezes...".
A primeira negação corresponde à Primeira Calcinação da Alquimia, o primeiro cozimento do Sal Vermelho, porque temos que nos fundirmos nos Mundos Infernais (para trabalhar, logicamente), porque esse é o "Palácio da Alquimia", então se diz que temos negado o Cristo. Nos Mundos Infernais temos que trabalhar e viver com os Demônios destruindo nossos elementos inumanos. Na Segunda Calcinação, se diz que temos negado o Cristo pela segunda vez, porque temos que voltar aos Mundos Infernais para continuar a trabalhar e desintegrar os nossos defeitos psicológicos que levamos muitos submersos dentro de nossas próprias naturezas...
Um comentário:
Estava mesmo procurando este texto, muito obrigada!
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