terça-feira, novembro 27, 2007

O Relógio Mágico


O Relogio Mágico



A tradição mágica atribui uma influência considerável às relações teóricas estabelecidas entre os planetas e as horas.

Para achar com exatidão as horas mágicas, divide-se por 12 o tempo que medeia entre o nascer e o pôr do sol, e obtém-se assim as horas do dia, que no inverno tem muito menos, e no verão muito mais que 60 minutos.

Para as horas da noite, divide-se por 12 o tempo compreendido entre o pôr e o nascer do sol.

A primeira hora será aquela do nome do dia (ver nome em inglês). Assim, no domingo (sunday=dia do sol) a primeira hora será do sol, na segunda-feira (monday=dia da lua) será da lua e assim sucessivamente.

Imaginamos um relógio mágico que nos dá imediatamente o planeta dominante em qualquer hora de um dia da semana, assim como o gênio da hora e algumas outras indicações complementares. Vide abaixo:

quinta-feira, novembro 08, 2007

Numerologia





Mistérios do Número 7



"Todo número é Zero
diante do infinito."



Quando bem compreendidos, os números tem outro significado
Pitágoras mostrou no mundo ocidental a sagrada ciência dos números conhecida há milênios nos templos da Ásia e do Egito. A ciência dos números é de grande importância para o estudo do misticismo e em grande parte baseia-se na Cabala.

Qual a realidade objetiva e subjetiva inerentes aos números? - Que são os números, ape-nas sinais indicativos de quantidades, ou existe mistérios nos números?


Com a creação do universo três condições se apresentaram de imediato: Descontinuidade, tempo (cronológico) e espaço. "Fiat Lux", surgiu o UM que se subdividiu sucessivamente em miríades de sub-unidades. O que era continuum tornou-se descontinuum, surgiu a multiplicidade. Ao nível do NADA coisa alguma havia para ser contada, portanto nele não tem sentido algum a existência de números, ocorrendo o inverso com a creação quando houve o surgimento de coisas contáveis e sendo assim a necessidade dos números. Certamente todo o conhecimento do universo pode ser expresso por números por isso os consideramos imensa fonte de mistérios. Todo os mistérios do universo estão contidos nos números

O Verbo coordena o mundo através de "peso, medida e número". Veja-se, porém, que mesmo peso e medida são expressos por números, portanto número é o mais soberano elemento da creação.

Coisa alguma é imóvel dentro da creação, e também coisa alguma é continua, tudo é fragmentário e móvel, tudo é constituído de partes, de unidades sucessivas e isso envolve o contar, portanto uma manifestação dos números.

Como decorrência de ser algo inerente à própria creação deve-se por isto considerar os números, como disse François-Xavier Chaboche:
"Os números não apenas em suas propriedades lógicas, aritméticas, algébricas, geométricas... mas também, e, sobretudo, em suas dimensões analíticas, simbólicas, psicológicas, lúdicas, poéticas, mágicas e metapsíquicas, entre outras".

A ciência da antigüidade levava em conta primeiro o mundo do invisível, do infinito e do divino, para explicar o mundo visível, limitado e humano. Não se dissociavam esses dois mundos; as estruturas da matéria eram como que o reflexo imediato das estruturas do espírito. Dentro de tal conceituação não se podem dissociar os números do mundo objetivo.

Pitágoras, em sua época, foi discípulo de todos os Mestres do Egito, da Índia, da Grécia, da Fenícia e da Caldeia, havendo fundado em Crotona a Escola Itálica. A base de sua doutrina é "a Unidade Divina, absoluta e primordial, na qual ele vê a mônada das mônadas; a imortalidade da alma a pluralidade das existências num sentido de evolução; a organização harmoniosa do universo baseada na serie dos números, à qual ele atribuía maior poder".


Nesta série de palestras já vimos que os três primeiros números (1-2-3) na realidade podem ser considerados apenas um. O zero é o NADA, o Imanifesto Cósmico. O UM o Manifesto inconscientizável. O dois é o próprio UM em pólo oposto. O três o conscientizável.

Na realidade o três não se manifesta por si próprio, é preciso que haja algo em que ele se manifeste. O feio é a polaridade oposta do bonito (1 - 2) e essa dualidade permite o surgimento da idéia de beleza (3) e assim por diante. Ora, essa idéia de beleza só se manifesta em função de algo. Não pode haver beleza se antes não existir algo em que esta possa se apresentar.

No mistério três está contido tudo o que diz respeito aos sentimentos e sensações, assim como ao intelecto, coisas que são conscientizaveis, mas que requerem a existência de algo através do qual possa se fazer sentir.

Podemos concluir que o três não tem existência concreta no mundo objetivo. UM, DOIS e TRÊS não pertencem ao mundo material, ou mesmo energético, e sim a um mundo subjetivo, espiritual, por assim dizer.

O número quatro representa a existência objetiva no mundo material. Ao nível do quatro a coisa pode existir por si mesmo no mundo material, portanto diz respeito a algo objetivo, enquanto isso os números 1, 2, 3 são apenas um só, mas não manifesto diretamente no mundo denso. Somente a partir do quatro é que os números indicam expressões do mundo denso.

Pelo que antes afirmamos podemos dizer ainda que algo para se manifestar objetivamente tem que ter existência a partir do quatro. Como já estudamos antes o quatro representa dois bipólos e conhecido como o número da estabilidade. O número cinco é ligado diretamente a manifestações biológicas e aos líquidos, o seis ao aperfeiçoamento, o oito a orientação e o nove a manifestação da vida.

O sete, é tido como o número da creação. Porque é o número da creação? - A creação se apresentou tendo fundamentalmente a vibração como causa. Surgiu a partir de quando parte do NADA começou a vibrar. As coisas criadas só se manifestam pela vibração. Onde não houver vibração é o "mundo" do NADA, da imanifestabilidade. Como o universo é manifestabilidade, tudo o que nele existe o faz pela vibração. O elemento diferenciativo entre o NADA e o Universo Creado é a descontinuidade, e é exatamente a vibração que condiciona a descontinuidade.

Por ser o número da creação, o sete é o número que se apresenta com maior incidência em todas as ocorrências do universo; tudo dentro da creação de alguma forma está a ele ligado. Porque é o sete o número da creação? - porque as vibrações se distribuem exatamente em maior número de situações. É o número que mais aparece em citações de todas as obras místicas, na magia, no ocultismo em geral, na Bíblia e em todos os livros sagrados como mencionaremos depois.

O motivo da importância do sete é porque as vibrações se distribuem em oitavas. Tomemos como exemplo a escala musical. São 7 notas aquém e além das quais tem inicio uma outra oitava e assim sucessivamente. Essa é uma propriedade das vibrações e conseqüentemente o que liga a vibração ao número sete, mas isso não é o bastante, existe um mistério ainda maior: por que as vibrações se apresentam, em oitavas?... Veremos nesta palestra.

Nesta palestra não nos deteremos m muito sobre o número sete porque isto é o que temos feito em todo o nosso trabalho. A maior parte do que escrevemos de uma forma ou de outra diz respeito as vibrações e conseqüentemente ao número sete.



Sem a vibração não haveria o universo tal como o conhecemos, assim podemos dizer que o número sete é essencial ao universo. Sem o número cinco não haveria o lado biológico da natureza, mas esta poderia existir independentemente de haver ou não este lado. Sem o seis não haveria o aperfeiçoamento, mas o universo poderia existir sem haver o aperfeiçoamento. O oito diz direcionamento, mas mesmo assim o mundo poderia existir em ele. Sem o quatro as coisas físicas não poderiam existir, mas mesmo assim ainda continuaria a existir o universo em níveis de energia. Mas sem o sete não haveria coisa alguma, seria impossível a existência de tudo o que está criado, o universo como um todo não existiria; por isso o sete é tido como o número da creação. A creação é, em linhas gerais, as manifestações explícitas no simbolismo do sete.

Na primeira fase do desdobramento da creação formou-se o UM - DOIS - TRÊS (na realidade apenas o próprio UM sob tríplice aspecto). Na segunda fase o SETE. Como os três primeiros números são UM, o número dois da seqüência natural aparentemente deveria ser o quatro. Mas, como se pode ver no sentido da creação o sete vem primeiro que o quatro, portanto o segundo lugar a ele pertence, conforme se pode ver pelo esquema.

O quatro representa a estruturação física e esta não pode anteceder. Poderia haver a concretização das coisas representadas pelo quatro se antes não houvesse a vibração, isto é o sete? - Não, por certo. Não pode algo se estruturar sem antes haver sido criado, por isto o sete antecede a fase quatro. Primeiro foi preciso vibrar para haver creação e depois aquilo que já existia pela vibração se estruturar. Assim sendo os três primeiros números é um, o sete é o dois. Depois de estruturado, então pode haver biológico, o liquido constituindo três, depois o aperfeiçoamento, o quatro, depois a orientação o seis e finalmente a vida humana o nove.





Ilustração 2




Ilustração 3
Por meio de uma experiência física pode-se ver como o sete segue de imediato o três (UM). Tomemos um raio de luz simbolizando o Um que penetra um prisma (sólido de três faces, portanto o três. O UM (rio) ao ultrapassar o três (prisma) se projeta como sete. O raio se decompõe em sete cores). O raio não emerge do prisma como quatro e sim como sete. Por analogia com o espectro solar, o sete é considerado a manifestação imediata do um através do três.

As sete "emanações" luminosas são descritas pela Tradição como sete raios de creação (separação) e de união (reintegração).

A partir de três cores fundamentais pode-se reconstituir todo o espectro, isto é, as sete cores do arco-íris. Isto é a relação da fonte - o divino ou o Sol - com sua manifestação. Vide Fig. 3
Extraído do Grupo 7 Elementos




Paz e Harmonia

quinta-feira, outubro 25, 2007

Comando de Luz de Shiva

SENHOR SHIVA O LIBERTADOR DOS FILHOS DE DEUS

Em nome da Amada Poderosa Presença de Deus, EU SOU O QUE EU SOU, e pelo poder da chama trina em meu coração, eu chamo e comando o Senhor Shiva para nos libertar aqui e agora de tudo o que for menos que a Vontade de Deus.
* Desça agora o Fogo de Shiva (3x) * SHIVA! SHIVA! SHIVA OM! SHIVA OM! SHIVA OM! (3x)
* Que venha agora a manifestação física de Deus, o Fogo consumidor de todo o mal e de toda a imperfeição humana (3x) (faça pedidos específicos de libertação, peça a Shiva que o liberte de todos os medos, vícios, dúvidas e imperfeições)
1 - Venha agora Senhor Shiva a realidade nos mostrar;
libertar-nos do medo e do ódio para à vitória nos guiar.
Refrão :
EU SOU o fogo de Shiva; EU SOU um fogo consumidor;
EU SOU a chama do conforto; EU SOU o poder regenerador.
2 - EU SOU o raio rubi, como um laser flamejante;
percorrendo toda a Terra, libertando neste instante.
3 – Shiva, Shiva Nataraja; com seu grande e intenso amor;
dissolvendo o ódio e a guerra; onde houver morte e terror.
4 - Os ventos do Espírito Santo na Terra varrem a maldade,
levando o conhecimento; para toda a humanidade.
Coda: Na Sagrada Montanha Kailasa; Senhor Shiva o Benigno;
Shiva ! Shiva ! Shiva ! Shiva ! Om Namah Shivaya
Selamento:
Selamento - Que a Poderosa Presença EU SOU em mim, sele toda energia agora magnetizada, para que seja utilizada de acordo com a vontade de Deus e somente a vontade de Deus. Assim seja, em nome do Pai, da Mãe, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

quarta-feira, outubro 24, 2007

O Castelo das Fadas

O MOINHO DAS BRUXAS DA ILHA DE MAN
Um texto de Gerald Gardner



A HISTORIA DO FAMOSO MOINHO DAS BRUXAS DE CASTLETOWN, ILHA DE MAN
Por G. B. GARDNER

"The Witches Mil" foi publicado por C. C. Wilson em Castletown Ilha de Man pela "The Castletown Press", Arbory Street, Castletown.

O MUSEU DE MAGIA E BRUXARIA

A idade exacta do velho moinho de vento de Castletown, na Ilha de Man, conhecido como "O Moinho das Bruxas", é incerta; mas nós sabemos que ainda lá se encontrava em 1611, como é mencionado num registro de tribunal daquela data.

O Moinho adquiriu esse nome porque as famosas bruxas de Arbory viviam muito próximo dele. A história surge quando o velho moinho ardeu em 1848 e elas começaram a usar as suas ruínas como solo de dança o qual, como as visitas podem constatar, era muito propício; sendo redondo por dentro ele podia acomodar o círculo das bruxas, enquanto os restos das paredes de pedra as protegiam do vento e dos olhos curiosos.

Depois de ter sido abandonado por muitos anos, os grandes celeiros do Moinho foram aproveitados em 1950 para alojar o primeiro Museu do mundo dedicado à Magia e à Bruxaria. Os muros de pedra cinzenta do Museu e o velho moinho têm quatro acres de solo e contem um grande parque de automóveis e um excelente restaurante no subsolo do edifício, onde as visitas podem desfrutar de um serviço moderno com um contexto pitoresco, num ambientes típico do velho-mundo.

Como o Museu é só a uma milha e meio do Aeroporto (5 minutos de táxi), muitas das nossas visitas voam do continente só para ver o Museu, e regressam no mesmo dia.

A política do Museu é mostrar os que pessoas acreditavam no passado, e ainda acreditam, sobre magia e bruxaria, e o que eles fizeram, e ainda fazem, como resultado dessas suas convicções. O museu contém uma colecção sem paralelo de material autêntico doado por bruxas que ainda vivem ou faleceram recentemente. Mostra-se como a bruxaria, em vez de estar extinta, ou ser um facto meramente lendário, é ainda uma religião viva, possuidora de tradições de grande interesse para os estudiosos, antropólogos e estudantes de religião comparativa e do folclore. A Bruxaria é actualmente o que resta das mais velhas tradições religiosas da Europa Ocidental, algumas das quais parecem ter vindo da Idade de Pedra.

Aparte do outro material, o Museu possui também uma colecção grande de bygones do Manx, incluindo o que é dito ser o único espécime conhecido de um Manx Dirk, do tipo que tornaram famosas as Manx Dirk Dance; a dança ainda existe, mas é agora executada com armas de madeira.

Desde tempos imemoriais as pessoas da Ilha de Man acreditavam nas fadas e nas bruxas. A célebre "Ponte das Fadas" é a apenas seis milhas de distância do Museu. Houve inúmeros julgamentos por bruxaria na Ilha, mas segundo os registros o veredicto favorito de um juiz de Manx , em casos de alegada bruxaria, não era " Inocente" mas "não faças isso novamente".

A única execução registrada de uma bruxa na Ilha de Man aconteceu a pequena distância do velho Moinho, quando em 1617 Margaret Ine Quane e o seu jovem filho foram queimados vivos na estaca perto da Market Cross em Castletown. Ela tinha estado a fazer um rito de fertilidade para conseguir boas colheitas; e como isto conteceu quando estava temporariamente na propriedade do caçador de bruxas Rei James, ela sofreu o castigo extremo. Uma placa comemorativa a Margaret Ine Quane, e às vítimas das perseguições de bruxaria na Europa Ocidental, cujos números foram calculados em nove milhões, encontra-se no Museu.

Não se pode entender a história sem algum conhecimento das crenças dos nossos antepassados, e o que eles faziam com elas. Que tipo de pessoas eram estes mágicos e bruxas? O que se passava nas suas mentes? Que diferença havia entre eles? Estas são algumas das questões que este Museu procura responder.


A Magia cerimonial deu aos seus ritos uma forma cristã; enquanto as bruxas eram pagãs e seguiam os Velhos Deuses. Consequentemente o culto das bruxas foi furiosamente perseguido, enquanto a magia cerimonial era por vezes estudada e praticada pelos próprios clérigos. A ideia por detrás de magia cerimonial era subjugar os espíritos, bons ou maus, em nome de Deus e dos seus Anjos, e fazendo os espíritos obedecerem-lhes; a prova de que isto era como a mente dos magistas funcionavam encontra-se nos velhos livros mágicos chamados Grimoires, de que o Museu tem um grande número, quer impressos e quer manuscritos. O procedimento por eles usado era complicado, e exigia uma grande cultura, envolvendo frequentemente o conhecimento do latim e hebreu. Os ritos que eles especificavam exigiam também um equipamento muito caro, como espadas, varas, batinas mágicas, pentáculos de prata e ouro, etc. Consequentemente só os membros das classes elevadas ou das profissões liberais, poderiam fazer esses ritos.


O culto das bruxas, por outro lado, era muito mais ligado à terra e os seus praticantes eram, provavelmente, pessoas analfabetas. Trata-se de remanescentes da original religião pré-cristã da Europa Ocidental. Os seus seguidores possuíram conhecimento tradicionais e convicções que tinham sido passadas de boca a ouvido, de geração em geração. Apesar das grandes perseguições (algumas dessas horrendas relíquias, na forma de instrumentos de tortura e execução, estão guardadas no Museu), o culto nunca morreu. Alguns dos seus remanescentes ainda existem actualmente e o Director deste Museu foi iniciado num coven de bruxaria britânica.

Magia é a arte de tentar influenciar o curso dos eventos usando as pouco conhecidas forças da natureza, ou obtendo a ajuda de seres sobrenaturais. Fazendo qualquer coisa para alcançar a sorte, ou evitar má sorte, é uma forma de Magia.

Ao longo de história, a Magia exerceu uma grande influência no pensamento humano. As pinturas rupestres e as estatuetas da idade da pedra mostram que os antigos povos da Europa praticavam ritos mágicos. Eles desenharam imagens de animais nas paredes das suas cavernas, com lanças ou setas ferindo-os; pensa-se que isto era intencional e criado como feitiço para ter poder sobre os animais na vida real. Encontra-se o mesmo princípio no velho feitiço em que se fabrica uma imagem de cera de alguém e que se perfura depois com alfinetes para fazer algum dano, que ainda é hoje praticado.

A magia de fertilidade tornou-se gradualmente importante com a descoberta da agricultura. A função da Magia era, então, assegurar boas colheitas, aumentar o gado e os rebanhos, boa pesca, e muitos filhos para manter a tribo forte. Desde os tempos dos primeiros ritos nas cavernas, há a certeza de que dançar, fazer círculos mágicos e fogueiras, era parte da prática mágica. Mais tarde, as pessoas começaram a aprender a usar remédios herbários, drogas e venenos (estes últimos úteis para matar os lobos). Cada tribo teria o seu "homem sábio" ou "mulher sábia", provavelmente as pessoas com poderes psíquicos naturais. Esta é a origem da palavra "witch" (bruxa); ela é derivada de uma palavra anglo-saxónica "wica" que significa "sábio". A primeira magia era para o benefício da tribo inteira; mais recentemente a "magia privada", como os feitiços de amor ou para obter desejos pessoais, começaram a desenvolver-se.

A palavra Sorcery (feitiçaria) tinha originalmente o significado de "lançar". A palavra vem da recente palavra latina sortiare. É uma prática antiga e universal reunir vários objectos, como pedras marcadas ou ossos, atribuindo-lhes significados a cada um, lançá-los no chão, e "prever o destino" pelo modo como eles caem. Porém, a palavra " feitiçaria " veio a significar qualquer tipo de pratica mágica.

A Magia Ritual, Magia da Arte ou Magia Cabalística, parecem ter evoluído a partir do Egipto e das crenças mágicas babilónicas na existência de espíritos superiores , em muitos deuses menores, anjos e demónios que poderiam ser subornados ou poderiam ser impelidos a provocar eventos, por meio de longos ritos e conjurações, com ou sem sacrifícios de sangue. Um ramo muito importante desta Magia era saber os Nomes de Poder pelo qual esses seres podiam ser chamados e controlados. Quando usado para bons propósitos, estas práticas foram chamadas Magia Branca; mas se usadas para propósitos maléficos, eram chamadas por Magia Negra. Este último termo é muito exagerado hoje em dia, sendo aplicado frequentemente a qualquer aspecto do oculto. Nós temos ilustrações em livros e quadros, e instrumentos e objectos de todos os tipos de magia no Museu.

A Astrologia procurou descobrir o que era o futuro assim como estudar as estrelas. A sua base é o velho axioma hermetista, "assim com em cima, assim em baixo". Ela é ainda profusamente reconhecida, e é a mãe de Astronomia. Nós temos alguns exemplos das ferramentas, livros, etc., usados pelos astrólogos.

O objectivo da Alquimia era encontrar a Pedra Filosofal, que transformaria todos os outros metais em ouro, e o Elixir de Vida que curaria todas as doenças e prolongaria a vida indefinidamente. Ela foi a mãe da química moderna; embora os alquimistas expressassem a arte por meio de um jargão místico singular, para impedir que os seus segredos fossem extorquidos. Nós temos alguns objectos e manuscritos relativos à alquimia, apesar de nós não termos a Pedra de nenhum Filósofo nem o Elixir da Vida para lhe mostrar.

A Necromancia esteve tentada a compelir os espíritos dos mortos para lhes arrancar informações. Normalmente era executada com o cadáver de uma pessoa recentemente morta. O Espiritualismo tem sido atacado como sendo Necromancia, mas isso é falso, já que não há nenhuma tentativa para impelir os espíritos a comunicarem, e nenhum cadaver é usado. Nós temos alguns quadros da prática da Necromancia.

Os Pactos com o Diabo. Nós temos cópias do que é alegadamente pactos com o diabo, e outros documentos diabólicos, inclusive alegadas assinaturas de vários diabos, vindo dos Arquivos Nacionais franceses e de outras fontes; nós pensamos que os originais eram falsificações ou fraudes para enganar as pessoas simplistas.

A Adoração do Diabo é normalmente considerada ser a adoração a Satanás. Nós temos algumas relíquias que se pensa ter sido usadas em tais ritos; nós não temos, contudo, nenhuma evidência objectiva de que as pessoas que os usaram eram mal intencionadas. As bruxas foram acusadas de "adoração ao diabo"; mas o Deus Cornudo da bruxaria é pré-cristão e "o diabo" é um conceito criado nos tempos cristãos.

A Missa Negra. Muitas práticas, que podem tere acontecido ou não, foram denunciadas por este nome; mas há poucas evidências suficientemente convincentes da sua existência. Porém, nós estamos prontos a aceitar a sua prova, e o Museu tem alguns alegados objectos dessas práticas.
Nós temos em exibição neste Museu o seguinte: no rés-do-chão estão dois quartos. Um deles representa o estúdio de um magista, aproximadamente do período de 1630, com tudo pronto para executar Magia Ritual, Magia Cerimonial, Ritual Cabalístico, ou Arte Mágica; estes termos significam a mesma coisa, embora alguns escritores usem ora um ora outro. Há um grande e complicado círculo no chão e um altar feito segundo certas proporções cabalísticas.
Ao lado está a espada consagrada do magista, e atrás duas colunas, com uma luz em cada uma. Quando usado para bons propósitos, este tipo de magia era chamada Magia Branca, mas se usada para propósitos egoístas era chamada Magia Negra. Poderia envolver adicionalmente o uso de sangue, enquanto os chamados demónios eram mantidos à distância pelos Nomes Divinos escritos ao redor do círculo, só sendo permitido manifestarem-se no Triângulo de Arte fora do círculo, onde poderia comandá-los a fazer o que ele quisesse.

O outro quarto representa a cabana de uma bruxa, com mobílias da mesma data que o anterior, e com os seus utensílios mágicos prontos para serem usados, com o círculo, o altar, etc. Notar-se-á que estes são muito menos elaborados que os do mágico. O quarto é um quarto de dormir normal, com uma cama ao fundo, e alguns artigos domésticos; o altar é um mesinha; o círculo é uma linha de giz simples. A um alarme de perigo tudo poderia rapidamente ser tornado normal.


O altar da bruxa está colocado como fosse para uma cerimónia de iniciação. Um dos objectos é um colar, o único "artigo de vestuário" cerimonial que uma bruxa precisava enquanto o magista usava batinas elaboradas.

Na primeira galeria começa a famosa colecção de objectos conectados com a Magia e a Bruxaria.

Secção 1. Um grande número de objectos que pertenceram a uma bruxa que morreu em 1951, doado pelos seus parentes, que desejam permanecer anónimos. São coisas que tinham sido usadas na mesma família durante gerações. A maioria delas é para fazer curas herbárias. As ervas exigiam que se fizesse encantamentos ou medicamentos que tinham de ser cortadas pela manha de orvalho, quando a lua ou os planetas estavam numa parte particular do Zodíaco, "debaixo dos aspectos astrológicos certos" como um médico da arte diria; a foicinha encurvada ou "baleen" era usada para este propósito. Ela tinha uma espada ritual muito especial que, durante muitos anos, foi emprestada à Ordem dos Druidas que com ela celebravam anualmente a cerimónia do Solstício de Verão em Stonehenge, porque ela encaixava de forma perfeita na fenda da Pedra de Hele.

Secção 2. Uma grande colecção de anéis mágicos e outras jóias, usadas com a finalidade de protecção e como portadores da sorte, e para vários outros propósitos mágicos. Esta secção contém exibições que ilustram o desenvolvimento dos amuletos actuais desde os símbolos dos pagãos primitivos até hoje. Há um grande número de ""Pedaços Afortunados" indo desde os "Badger's Paw" até às complicadas e caras jóias astrológicas feitas de acordo com o horóscopo do portador. Entre estas encontra-se o anel mágico medieval que pertenceu antigamente aos Condes de Lonsdale, fixado com um dente fóssil de um animal e cercado de pedras preciosas. É um anel do dedo polegar feito em tamanho bastante grande para ser usado por cima de uma luva, sendo suposto exercer um grande poder místico sobre o seu possuidor.
Secção 3. Um grande número de objectos usados para aplacar o "mau olhado", que vão desde o Egipto Antigo e Fenício até aos tempos modernos. O mau-olhado é o suposto poder de lançar um feitiço sobre alguém simplesmente olhando-o, e estes fetiches eram capazes de deflectir este olhar perigoso. Esta é provavelmente uma das mais velhas crenças ocultas no mundo.

Secção 4. Uma colecção de objectos usados por bruxas nos seus rituais, inclusive um bordão de montar de bruxa que deu lugar à lenda do "cabo de vassoura". O seu uso na altura era igual ao de um cavalo de brincar, cavalgado numa espécie de salto dançado que era parte de um ritual de fertilidade. Há várias bolas de cristais, e um espelho côncavo preto feito por uma bruxa dos tempos modernos e consagrado à lua cheia, conforme uma fórmula antiga; todos eles são usados para "vidência", como as bolas de cristal, usadas com a convicção de que se poderia ter visões neles. Há um frasco de unguento de bruxas numa caixa prateada. A caixa também contém objectos usados nas perseguições das bruxas e algumas relíquias de Matthew Hopkins, o notório "Perseguidor-Mor das Bruxas". Entre os instrumentos de tortura aplicados sobre as bruxas, mostradas nesta secção, estão parafusos, pinças que eram usadas em ferro quente, e um alfinete feito à mão de três polegadas, do tipo usado para picar a Marca do Diabo, assim denominada por ser uma mancha que não sangraria e seria insensível à dor; também existem instrumentos usados para queimar as bruxas vivas.

Secção 5. Uma colecção de objectos usados pelas bruxas, oferecido por um coven que ainda hoje existe. Naturalmente, eles só emprestaram ao museu artigos que eles não estão usando, consequentemente a colecção consiste principalmente de utensílios para a fabricação de curas herbárias e encantamentos; porém, há uma vara ritual muito especial, e uma velha e curiosa escrivaninha que contém sete gavetas secretas nas quais eles escondiam algumas das suas possessões.

Secção 6. Uma grande colecção de talismãs gravados em metal, preparados de acordo com as fórmulas da "Clavícula de Solomão" e vários outros Grimórios. Estes talismãs foram consagrados com rituais mágicos, e tiveram que ser feitos e consagrados debaixo dos aspectos astrológicos correctos para que o objecto pudesse alcançar o seu objectivo, por exemplo, ganhar o amor de alguém, obter dinheiro, sucesso, ou a cura de enfermidades, ou para muitos outros propósitos. A pessoa que desejou alcançar algum objectivo por meio de um talismã, depois de ter sido feito e consagrado, teve de o usar em contacto com o corpo.

Esta secção também contém uma colecção de encantamentos usados contra o "Mau Olhado" principalmente de origem árabe e italiana, e exemplos do "Feitiço da Cabeça de Medusa", que foi usado para evitar o mal, e os feitiços da "Sereia" e do "Cavalo do Mar" para os mesmos propósitos.

A NOVA GALERIA SUPERIOR:

Secção 12. Uma colecção de objectos mágicos da África e do Tibete.

Secção 13. Livros, cartas e relíquias pessoais de Aleister Crowley (1875-1947), uma personagem famosa e controversa do mundo de ocultismo; chamado por alguns "o homem mais horrível do mundo" e por outros "O Logos do Aeon de Horus". A colecção inclui uma escritura concedida por Aleister Crowley a G. B. Gardner (o fundador deste museu) para operar uma Loja da fraternidade Ordo Templi Orientis.

Secção 14. Vários artigos que ilustram a origem das Armas da Ilha de Man (que são três pernas) do triskela Céltico e formas semelhantes, como a " Cruz de Sta. Brida" que era um encantamento para sorte e protecção, sendo os sinais de Deuses Antigos.

Esta secção também contém outra colecção de objectos, doada por um outro coven de bruxas. Inclui um capacete cornudo usado pelo líder masculino em alguns ritos. Também temos dois exemplos muito interessantes do símbolo do "Homem Verde", às vezes chamado a Máscara Folhada. Esta era a forma favorita de decoração em igrejas antigas, mas na verdade representa o Velho Deus do culto das bruxas, o "Rei dos Bosques". Ele foi chamado o "Homem Verde" porque foi descrito frequentemente com folhas de carvalho, que jorram da sua boca ou com a face composta de folhas, ou perscrutando por uma guirlanda de folhas. Alguns dos exemplos mais antigos da Máscara Folhada são cornudas. A explicação é que os artesãos, que às vezes construíram igrejas antigas e catedrais, pertenceram ao culto das bruxas. Eles não poderiam construir nenhum santuário para as suas convicções privadas, toda a gente sendo compelida através da lei a assistir à missa, assim eles introduziram o Deus Velho na estrutura da igreja por detrás deste disfarce, tornando-se uma das figuras mais populares na decoração das igrejas.

Secção 15. Vários objectos conectados com o que foi alegadamente chamado o "Culto do Diabo", a Magia Negra e a Missa Negra; incluído também a forma de serviço religioso usado no funeral de Aleister Crowley, quando o corpo foi cremado em Brighton a 5 de Dezembro de 1947. Isso foi furiosamente denunciado como sendo uma Missa Negra; nesse caso, seguramente deve ser a única Missa Negra na história para a qual a Imprensa foi convidada, e que foi testemunhada e informada pelos jornais locais!!

A secção contém também vários artigos emprestados ao Museu por uma fraternidade mágica, inclusive um cálice usado para celebrarem uma espécie de Missa para propósitos mágicos. (Esta fraternidade insiste, porém que pratica Magia Branca e não Magia Negra).

Também um feitiço da morte ou da maldição, preparado por Austin Osman Spare em 1954. Spare ostentava que podia matar qualquer pessoa através da Magia Negra (na verdade ele disse-o numa entrevista que deu uma vez à rádio!). Ele era um grande artista, famoso pelas suas pinturas de cariz fantástico.

Também temos vários outros objectos usados em formas curiosas de magia que, embora não sendo de Magia Negra, eram certamente extremamente cinzentas. Incluem uma luminária mágica que foi propriedade do notório Clube do Fogo do Inferno, fundada por Sir Francis Dashwood no século XVIII. Isto começou com os "Os Monges de Medmenham", que era uma paródia das fraternidades monásticas; mas os monges foram alegados adoradores do diabo e viciados em todos os tipos de libertinagem como sua "regra". Depois Sir Francis levou a associação para a sua casa palaciana no West Wycombe, onde eles celebravam ritos num labirinto de misteriosas cavernas de calcário, agora conhecidas como as "Cavernas do Fogo do Inferno" e que ainda podem ser vistas. O Clube do Fogo do Inferno foi um dos maiores escândalos da sua época, já que muitos homens de fortuna foram seus alegados membros. O próprio Sir Francis Dashwood foi Chanceler do Exchequer.

Secção 16. Uma colecção de feitiços modernos e talismãs, pelos quais as pessoas ainda hoje pagam muito dinheiro e usam para protecção ou boa sorte.

Secção 17. Alguns artigos usados pelos astrólogos e alquimistas.

Secção 18. Vários livros de magia e alguns artigos mágicos.

Na parede da Galeria Superior está um espelho grande e redondo. Trata-se de um Espelho Mágico que foi usado por um magista praticante ou uma fraternidade mágica. É convexo e foi decapado com uma substância escura em vez do prateado habitual. Ao redor da armação estão inscritos os nomes de Michael, Gabriel, Uriel e Raphael, os quatro Grandes Arcanjos que regem os quatro quadrantes do universo. Estes espelhos foram usados durante muitos séculos para convocar visões mágicas.

Beijos Iluminados!
Luthien

(mensagem recebida por e-mail)

segunda-feira, outubro 22, 2007

Vaticano imprime segredos dos Cavaleiros Templários
Bilderberg www.templarios.org.br

Grupo secreto de banqueiros internacionais, que reúne membros importantes de vários países, pessoas influentes na política e na imprensa.
Fundado em 1954 todos os anos têm reuniões secretas, não divulgadas na imprensa, planeiam guerras, estratégias, nova ordem mundial, situação económica mundial, etc.
O grupo influencia certas organizações como Banco central Europeu, Banco mundial, Nato e outras
Bill Clinton, Tony Blair pertencem ao grupo.
De Portugal pertencem Pinto Balsemão, Jorge Sampaio, Santana Lopes, Durão Barroso, José Sócrates. (E talvez mais).
A última reunião em Portugal foi em 1999, em Sintra.
O grupo coexiste com outras formações poderosas e de composição complexa, como o G-8 ou o FMI.
O último encontro teria sido em Itália, Junho de 2004, Por “coincidência” Durão Barroso esteve em Itália, “foi ver o Papa”, e certamente participou do encontro.


Quer saber como os Bancos nos enganam? Como o dinheiro vem do nada? Como surge o endividamento ?
Clique em : Quero toda a Terra e mais 5 %
Photo Gallery: Church Secret Revealed Photo Gallery: Igreja segredo revelado
Alessandro Bianchi, Reuters Alessandro Bianchi, Reuters
www.templarios.org.br
The Vatican Secret Archives is publishing 799 copies of a document that was found in 2001 after being lost for centuries. Arquivo secreto do Vaticano está publicando 799 cópias de um documento que foi encontrado em 2001, após ter sido perdido durante séculos. Replicas cost $8,333, but you can click through the photos to get the scoop for free. Réplicas custam US $ 8.333, mas você pode clicar nas fotos para começar a colher gratuitamente.

Eu queria saber porque minha mensagem relatando um ritual secreto maconico foi censurada(foi dificil pra caramba conseguir encontrar tal pérola), o ritual é verdadeiro, porque interpelei um v.m, e ele quase teve um infarto, queria saber aonde consegui tal informação(QUE É CLARO NÃO CONTAREI), agora coloco em um site em que eu creio ter pessoas que não tem ligação com as grandes lojas, sou barrado?
não gostou?
ou praticam o rito escocês?
se praticam me perdoem pela intromissão
se não me respondam porque o veto

Geoge W Bush é o primeiro ao lado esquerdo do relógio
isto é uma reunião dos Skulls and Bones(illuminati, maçons)www.templarios.org.br

segunda-feira, outubro 15, 2007

O Mago

O Mago


O conteúdo da Torá, tal como é tradicionalmente chamada, diz respeito a origem, natureza e propósito do universo;

O lugar do homem em um processo divino pelo qual Deus contempla Deus no reflexo da Existência.

Adonai! Adonai! Adonai!

Senhor do Universo!

Tu és a Presença Divina do Santissímo no Mundo Primordial de pura luz.

Enoch, abençoado e amado do Senhor!

Mestre de todos os Mestres!

Ilumina nossa consciência, nossos olhos para que um dia possamos conhecer os mistérios e os segredos que há nos caminhos.

Tu és, aquele que tece os fios de luz que une as almas na rede de luz da União, solidariedade, compaixão Coletiva.

Nós somos Um-a só consciência.

Tu és, a energia que movimenta a rede.

Adonay...

Tu és, Um-a só consciência.

Dentro de nós as luzes da união estão acesas.

Está é a chave de todos os mistérios,

Que um dia nosso grupo possa estar plenamente unificado com a inteligência que move a rede,

que "tudo sabe",...

Tudo é" -

Tu és, o Infinito Poder da consciência universal ;

que nos pertence por herança divina;

Inteligência ativa universal

que nos conduz aos portais da luz...

O Mago nos ensina que:

- Quanto mais se concentre o homem,

mais centralizada e eficaz será o fluir da energia criadora e plasmadora da luz e do fogo...

Há que haver um interesse que monopolize a atenção e concentre a energia;

Mais concentrada e centralizada, eficaz será a direção dos objetivos.

A vontade será firme, a atenção terá um foco centralizado;

e o propósito divino não dispersará,

no labirinto infernal da mente...

O atormentado não encontra paz para a meditação;

não encontra harmonia interior para ouvir o silêncio;

O ego-ísmo necessita de barulho, de ruídos para dispersar a voz que vem de dentro da alma...

O ego-ísmo necessita, de muito espaço na mente, e foge do espaço infinito da consciência que ele não controla e teme.

O ego necessita de fugir do centro;

o centro é a união com o Grande Espírito .

Os ruídos, facilitam que "Narciso" olhe para si mesmo e não ouça nenhuma voz externa, os ruidos são de fora...

"O que é do outro não me pertence".

Não há empatia, compaixão, misericórdia;

O ruído não permite que você (o eu),

ouça o outro dentro de você;

como se você (o eu) não suportasse sentir a dor do outro.

O ruído, é a orquestra do egocêntrismo.

Assim você (o eu) pensa que vida dança para seu individualismo.

O ego-ísmo está sempre ocupado para servir ao desejo de poder, controle, dominação, fúria, inveja, ódio, orgulho, ignorância das ilusões...

E assim, satisfaz o desejo e a necessidade de ordem inferior, que cega o iniciado para a luz...

Embriagado nas teias da ignorância, alienação, confusão mental,o ego-ísmo não quer parar para pensar, meditar, ouvir...

O Velho Sábio, O Ermitão ( Arcano IX) do Tarot nos ensina que:

A concentração é caminho do mago ...

Ele é o alquimista que está centrado na transmutação (XIV)

da matéria em ouro (luz).

Ele está trabalhando nas redes do dharma coletivo. XVII ( A estrela)

Então, o centro será alcançado; a fonte fluirá;

o poder emanará na luz do núcleo;

o Espírito Santo flui a sabedoria na voz do sábio...

Poderoso Metraton, eu me curvo diante da sua luz...

Tu és aquele que carrega os nomes de Deus".

Adonai! Adonai! Adonai!

Melquisedeque, emerge (do espaço da consciência interior) na luz da redenção para o nosso coração!

A visão interior dos planos interiores da existência será possível...

Tu és o portador de todos os milagres!

Que eu tenha acesso aos portais interiores,

da inteligência divina

- memória da vida que pulsa em minha natureza divina...

Tu és a fonte de iluminação de todas as luzes do universo.

Tu és o mensageiro do Primeiro Sol!

Adonai!

Como o Sol, tu unes os planetas e o universo,

e

assim, unes o coração com sua respiração

e do mesmo modo une o verbo em todas as palavras da linguagem.

No princípio era o Verbo,

e o Verbo estava com Deus...

e o Verbo era Deus... João 1,1.

Espírito Santo!

Tu és, a luz infinita da imaginação, concentração e meditação.

A energia do universo é a palavra de Deus.

Toda a energia, todo o movimento da criação se move no UM, consciência unificada de Criador...

Todo movimento é a respiração do Criador em nosso coração...

Somos Um Ser vivo.

O Mago.

O verdadeiro Mago está unido ao Grupo

dos anjos que servem à humanidade.

A veste deslumbrante do Mago

é a forma magnífica, deslumbrante de luz,

do Eu Superior.

Ele virá para servir à humanidade

com compaixão.

"A imaginação é de origem Kama-manásico, não é desejo puro nem mente pura, sino um producto estrictamente humano, siendo reemplamzada por la intuição del hombre perfeito y las Inteligências superiores de la Natureza". Bailey A.


“O Mago é um pára-raio da luz divina”.

Senhor da Expressão do Verbo divino.

Princípio da consciência.



Há um MAGO (Hermes, Mercúrio) dentro de todos nós...





Um arcano é um fermento uma enzima

cuja presença estimula a vida espiritual e anímica da alma.



Os símbolos são portadores deste fermentos ou enzimas e comunicam se o destinatários está espiritualmente e moralmente receptivo para decifrar os mistérios que estão escritos na luz Interior do divino que guia o iniciado.



O grande Mestre vive dentro do coração...



O Mago tem muitos nomes , muitas

formas...



Sua energia está potencialmente ativa no Raio dos signos de Virgem e de Gêmos.



Mercúrio, Mago, Iniciado, Hermes, Toth...



O mago veste muitas "máscaras"(Persona)...

Hipnotizador, Mágico, Ilusionista, jornalista,

Alquimista, “fazedor de maravilha”,Químico,

Médico, Mensageiro dos Deuses, Curador...

Aquele que advinha e lê o oráculo dos deuses.





A carta número 1 mostra o Mago.

Sobre sua cabeça está o símbolo do infinito

- o ponto de intersecção - o Um que tudo contém .



Segurando um bastão na mão levantada,

enquanto sobre a mesa, à sua frente,

há uma taça, uma espada e uma moeda.



Seu bastão é um símbolo de poder, de comando,

do princípio masculino,

yang, da força de vontade, ação, força e dignidade.



Princípio da Vontade e da Consciência Centrada.

O mago nos impulsiona para agir, para atividade;

há direção em sua energia, disciplina,

concentração e conexão,

ele é um elemento de ligação.





Mas, a concentração e a meditação é um caminho para ativar a realização da magia criativa, realizadora do Mago...





Se você (o eu), consegue se concentrar

durante meia hora,

para permitir o acesso (contato);

do interior (núcleo interno) para a consciência;

e da consciência para o interior,



então,



O Espírito Santo virá no mergulho para o centro...



O Fogo Ascenderá na consciência.



Sua vontade, suas idéias,

darão forma, visibilidade no mundo material...



Haverá realização e concretização da vontade de Deus.



A idéia adquire vida

A idéia adquire vida" Bailey A.



a mesa representa um altar um lugar de cerimônia de trabalho, de criação, realização, magia.



O símbolo do infinito, contido no número oito,

simboliza a energia cósmica, a lemmniscata,

a unidade circular e fechada, “da vida universal,



lembra que o homem está preso

a cadeia das harmonias universais de que ele faz parte’.



O homem traz dentro de si-mesmo,



o infinito Poder do Amor do Criador;



A intuição que alcança o tempo e o espaço.



Dentro dele, vive a memória da inteligência do Criador

é o número 8,

que representa em sua natureza um equilíbrio perfeito,

uma integração dos lados opostos.



Somos todos ligados ao ponto do Tao.

Nenhuma separação é possível devido à unidade

primordial de onde emanam todas

as grandes correntes de força

que mantêm o equilíbrio entre os planos.



A separação é uma ilusão de resistência, inércia

e estagnação do ego-ísmo.



Somos Um... Eu Sou Um...



Um mago é aquele que traz em sua



varinha, a magia das estrelas...



Quanto mais se descarrega na troca

doação,

e na interação mais se carrega...



“A força da vida que enche o universo não é suave ou amena.



Ela precisa ser descarregada,

assentada em alguma coisa real,

porque nosso "eu" não se destina a contê-la,

mas só a passá-la adiante”.



Assim, o mago canaliza sua energia, seu dom natural para o seu dharma individual e coletivo.



O mago dá forma a sua intuição e criatividade.



O mago transforma,

movimenta sua energia criativa em realização,

em vida em alegria.



Não há estagnação...



O símbolo do infinito nos oferece todas as possibilidades

que a magia dos sonhos, da imaginação pode realizar;



nos liberta das programações negativas de vidas passadas e presente;



a consciência do poder infinito da imaginação ( entrar em contato com uma nova realidade ,outra dimensão) uqe ilumina a conciência nos liberta do medo, das crenças, da culpa, valores culturais de punição, das maldições, pragas, feitiços;



das nossas projeções e internalizações;

nos liberta da nossa escuridão,

do nosso adversário internalizado

em nossos piores momentos de fragilidade e de adversidade.



Este é o caminho do Mago.



Se, "você (o eu) " fica frágil, ao se identificar

com o poder que agride,

ao acreditar na força de destruição externa,

então,

você será escravo do medo,

da adversidade internalizada, introjetada...



Você ( o eu) vive no desamparo de quem perdeu sua luz, contato com o centro.

A fé e a devoção à Deus está abalada.



O Poder de Deus é o amor e não há nenhum

poder além do Poder do amor...



Se, você (o eu), não tem fé no poder do amor

vivo dentro de você,

então, você (o eu) está na escuridão da ignorância;



de não sentir que você (o eu ) é Deus/Pai/mãe - energia de muitas formas, de muitos nomes.



Se, você acredita no poder adversário, Você (o eu ), perde o contato com a consciência Divina.



Somos antenas - no símbolo do infinito

sintonizamos com aquilo que acreditamos;



Os pensamentos e suas atitudes definem o seu destino.



O Símbolo do infinito nos dá possibilidades e oportunidades.

você decide com suas palavras, e atitudes a dimensão do seu mundo infinito.



Aquele que tece, o seu destino com palavras e ações iluminadas, tece a alegria e a felicidade de todos do UM.



Vamos nos concentrar no símbolo do infinito que paira sobre a cabeça do Mago. Vamos visualizar em nossa mente,



uma "antena" para o futuro (aqui e agora), para uma nova percepção do mundo, da humanidade, da natureza.



Vamos visualizar o Mago e símbolo do infinito em expansão...

A expansão da consciência do Poder infinito de Deus do Criador...

Eu sou Dharma Dhannyá.



Esta semana pretendo estudar, quero aprender, compartilhar informações, revelações, intuições... mais, sobre "O Mago..."

Aceito toda informação que possa contribuir para nosso estudo, nossa troca:

Numerologia:o numero UM e o Mago...

as Runas e o Mago.. Os símbolos...

A astrologia, Cabala e o Mago..., toda informação será bem vinda e abençoada.

Sempre que eu entro nos caminhos do Tarot a minha vida toma novos rumos...

Espero que juntos possamos tomar novos rumos em direção à Consciência Universal

O mago será nosso guia nesta busca, neste caminho.



Que a consciência coletiva do amor de Deus em todas as forma s de vida seja nossa direção- Servir ao propósito de Deus...

Seja feita a vontade de Deus,

Um-a só consciência.

Eu Sou Dharma dhannyá.



Inspirados nos ensinamentos dos autores



Veet Pramad, Bailey...

Irene Gad,

H.P.Blavatsky e outros...

Enel, Arnald Fox, Sallie Nichols, Mebes,

Riley,Cousté, Greene, Wirth Oswald, Anónimo, Hajo Banzhaf, Pollack, Crowley, Marteau...



Bibliografia.

Pramad Veet. Curso de Tarô e seu Uso terapêutico Editora Madras.

Este autor é iluminado, brasileiro...

Anónimo . Los Arcanos Mayores del Tarot. Meditacione. Herder 1987.

Depois eu envio o nome de outros autores...



Alice A. Bailey.Tratado sobre o Fuego cósmico.

http://www.tibetano.miarroba.com/

quarta-feira, setembro 26, 2007

O Louco no Tarô

O louco...

Um louco existe dentro de todos nós.
Há um sonho, um desejo de ser livre...
A liberdade sacia a sede de voar de nossa alma...
Dançarino livre, andarilho, herói que sai no mundo em busca de experiências,
de vitórias, de liberdade e alegrias...
Ele caminha no mundo e encontra perigos,
abismos e é através destes saltos que ele poderá chegar ao auto-conhecimento, num mundo de magos, músicos, ciganos, artistas, mágicos...

Poderemos encontrá-lo como um mágico (Merlin), Rei Momo, Artista - como um Mago, Bobo da Corte, Mendigo, Poeta, Humorista, Maestro, Mestre de Bateria, Cartunista, ..

O louco dança e canta e comanda a orquestra da vida dentro daqueles que não se apegam ao poder, à ambição e ao controle...Ele não tem medo de perder e não se apega a segurança.Ele é abençoado com as graças da vida...

Ele se chama liberdade e voa como os pássaros - sua bagagem se chama esperança...

Ele é a nossa criança interior, antes de se transformar em um adulto “mumificado” pelo sistema.

Ele caminha com o seu animal sagrado, ele é um Xamã, ele conhece e respeita os mistérios da natureza...

Ele fala a linguagem das fadas, e dos bruxos e dos iniciados.

“Sem a energia do Louco todos seríamos meras cartas de jogar, ele nos empurra para a vida, onde a mente reflexiva poder ser super cautelosa, o medo não domina sua mente”. Ele não carrega dentro de si os fantasmas controladores dos passado... Ele confia na vida e vive o seu destino, naturalmente.

Habitam-lhe os espíritos dos ventos da profecia, e da poesia.

Ele dança e canta para a vida. A vida gosta de quem gosta dela.

Ele é um mestre que bebe e canta com os boêmios,os negros, os índios, os ciganos, as prostitutas, os homossexuais - senta ao meu lado e me faz companhia - com os excluídos ele aprende a viver...

Ele é um mestre que reconhece a luz no coração daquele que o mundo condena.

Ele conhece as motivações humanas, suas misérias e mentiras, sua podridão e reconhece o cheiro do inferno na alma que se arrasta na lama. Ele é uma parte de todos nós...

Ele perdoa e compreende, em silencio - ele me aceita...

Ele é respira a verdade, não tem vergonha da sua própria escuridão.

Ele é um mestre que não julga, não condena, não descrimina.

É uma parte de todos nós que vive dentro de todos nós...

Ele não tenta destruir o outro excluído socialmente. Ele não quer destruir dentro dele, “aquele”- dentro dele - que ele tem medo de um dia se tornar.

Ele vive a boêmia, a noite e o dia com tudo e com todos...

Ele é mais um no meio do povo... Ele é o povo...A multidão...Sua voz é a voz da multidão, ele canta como Cássia Eller... Sua emoção canta no coração de todos...

Ele é um mestre, seu coração é uma porta aberta, ouve sem julgar e deixa ficar todos que chegam...

Ele é forte e Senhor da harmonia. Ele venceu sua própria sombra – integrou no ponto do Tao seus demônios e seus deuses...

Ele é o herói, o vencedor e o vencido. Um pouco de todos nós.

Ele fala a língua de todos os povos, reza em todas as cartilhas e cultua todos os deuses...

Ele sabe que Deus é Um... MÃE, PAI E FILHO E ESPIRITO SANTO...

Ele é a coragem e a garra do vencedor. Inocente, flexível, generoso, amigo, ele é o “vir-a-ser...”

O dharma, a mudança, o movimento, a ação da vida.

Ele dança... A Dança de Shiva e ama a vida e o prazer... Ele é a inspiração e a intuição que nasce na fonte criativa do vazio.

Ele é a fé que move montanhas... O início. O zero de todos os números... Todas as possibilidades que há no vazio e no aqui e agora... Ele é um arquétipo (imagem) que nunca morre...

Eterno adolescente, eterna poesia da juventude...

“Sua Roupa coloria é símbolo da união de muitas espécies de opostos, ele é a ponte entre o mundo caótico do inconsciente e o mundo ordenado da consciência”.

O louco se liga ao símbolo do falo, tanto no sentido da devassidão, como da fertilidade.

Seu chapéu com campainha, toca como um sino que desperta para o Divino, quem está a sua volta...

Ele representa o “puer eternus” o adolescente de vigor imortal – com vários séculos de idade. Sua vara - sua flauta mágica, seu som faz os inimigos dançarem e assim, acalma a cólera e o ódio.

Em nossa jornada para a individuação, o louco demonstra com freqüência sua curiosidade impulsiva, para sonhos impossíveis. Sua busca do prazer nos lembra nossa infância.

O louco como Eros, busca a beleza e o prazer. Encanta a todos com a sua paixão pela vida e com o seu brilho. Por isto, o universo conspira ao seu favor.

Quero dançar e cantar com a alma possuída pelo artista divino, que saboreia a vida com o prazer de viver e não permite que algemas do controle e da dominação nos roube a nosso maior tesouro - a sabedoria da arte de viver...

O louco sem limites, sem controle de si-mesmo tornar-se um marginal social, que se destrói e traz a destruição à sua volta.O louco que ama e respeita o próximo é um artista, e aquele que não ama é um insano...

Podemos destacar o lado sombrio do louco que não encontrou sua harmonia com o mundo:
- exagero, preguiça, solidão, excesso de planos delirantes, extravagância , impetuosidade, imprudência, indecisão, ingenuidade, imaturidade, inconseqüência, indisciplina, vicio, devassidão, atração pela morte e pela crime.

O “insano” é aquele que não consegue avaliar suas atitudes, não pensa no futuro,egoísta, alienado da realidade social e não preocupa com os outros.

Espero que todos possam encontrar o seu "Louco", nesta entrada do ano. Envio do meu coração para o coração de todos "O Louco' que vive dentro de todos nós para o ano que começa. Estamos juntos na estrada do Sintonia em busca da luz.

Dharma dhannya

quarta-feira, setembro 05, 2007

Oração aos Elementos

Oração do Elemento Fogo

Sou fogo!!!!
Em todos os sentidos!
Do sol eu desço e das profundezas da Terra eu me lanço!
Derreto tudo e refaço e recombino a tudo.
Nunca estou quieto e nunca sou o mesmo.
Nos raios, nos relâmpagos, nos vulcões ou onde houver chama eu sou o brilho.
Meu brilho tem sido copiado e usado erroneamente pelos humanos.
Suas bombas e demais artefatos cospem morte!
Eu também mato! Mas só aquilo que precisa ser banido ou transformado.
Não mato por esporte e nem para mostrar a força que na verdade não tenho.
Sou forte e mesmo minha irmã Água pode sumir na minha presença se assim for necessário.
Eu sou as paixões que ardem em seus corações. Eu sou o sentimento que habita seus corações.
Sou o destemor, o espírito da aventura que faz do seu lar o coração.
Sou a coragem de ousar. Sou a chama do amor.
Sou a destruição na forma de raios ou de vulcões, por exemplo!
Eu limpo para trazer novas formas de vida. Eu queimo o que precisa ser purificado.
Sou a inspiração que os espíritos precisam.
Não sou ignorante e nem me arvoro o mais sábio dos seres. Eu não sou tolo e nem me faço passar por um.
Humanos!!!!!
Somos todos habitantes do mesmo Universo! O que os faz pensar que são os donos do mundo?
Acaso podem superar algum de nós, os elementos?
Será que não notam que jogamos seu jogo apenas para mostrar o quanto estão errados?
Será que precisarão ver a morte para redescobrir o valor da vida?
Será que nossas repetidas investidas usando seus próprios modelos de vida não os alerta?
Será que suas invenções são mais importantes do que vocês?
Será que por um acaso ainda acham que podem viver de lata? De plástico?
Será que o Criador deu-lhes este planeta para que o destruam?
Para que fabricar tanta coisa inútil que poucos utilizarão? Para aumentar o ódio?
O fogo do ódio corrói! O fogo do amor purifica!
Convoco todos os seres do fogo para que seus corações humanos voltem a brilhar!
Convoco todos os seres do fogo para que seus espíritos voltem a inspirar suas ações!
Convoco todos os seres do fogo para que purifiquem o planeta!
Em nome de todos os elementos eu convoco a todos os seres para que iluminem os seres humanos!
Faça-os perceber que seus atos os levam cada vez mais para a destruição e dor desnecessárias.
O amor ainda é o maior de todos os remédios! Amem novamente e terão suas doenças curadas!
Iluminem-se humanos!!!!!


Oração do Elemento Terra

Sou Terra!!!!!
Meu nome e do planeta se confundem!
Nos homens eu sou o corpo!
Em conjunto com minha irmã Água eu formo o sangue do corpo do homem e de muitos outros seres.
Dou força!
Dou estabilidade!
Todos os seres me procuram, para em mim construir sua moradia.
Sou o chão, sou as paredes, as montanhas e o leito das águas.
Não tenho fúria, mas me movo lentamente em forma de placas.
Temem meu movimento, mas é assim que renovo a superfície.
Não obedeço nenhuma lei a não ser a do Criador.
Sou a abundância da vida!
De mim nascem as plantas, em mim muitos seres se abrigam e se reproduzem.
Tenho várias cores e curo todos os males.
Sei toda a história que aconteceu sob o meu antigo olhar.
Em minhas formas deixo escapar trechos desta história.
Conto tudo apenas àqueles que tem amor.
Homens, acordem!
Muito de seu corpo é feito de mim, mas tu cospes em mim teus dejetos.
Tu retiras impiedosa e descontroladamente partes e mais partes de mim.
Levo muitos milhares de anos para crescer e tu apenas alguns anos para me devorar.
Tu me devolves minhas partes totalmente contaminadas e desfiguradas.
Tu usas meus filhos para sujar meus irmãos Água e Ar.
Teus atos sufocam e empobrecem meus filhos.
Eu tenho muito para te dar, eu tenho muito a te falar.
Escute cada um dos meus filhos e saberás o segredo da abundância.
Eu posso te mostrar meus tesouros, mas só se seu coração estiver pleno de amor.
Eu trago o ouro que embeleza as almas, eu trago a riqueza que cura seus corpos.
Sou seu tesouro! E te espero para partilhar a minha riqueza contigo!
Sou a matéria! E ao aprender a tocar em mim você verá desabrochar toda a minha abundância.
Irmãos da Terra, é chegada a hora de limpar do solo o sangue derramado pela cobiça dos homens!
Das areias dos desertos às profundezas dos mares até o mais alto cume
Que a abundância seja trazida de volta.
A abundância de vida!
Que os seres possam novamente se abrigar em meu seio e nele encontrar a saúde.
Que os venenos derramados pelo homem sejam transformados e nunca mais habitem nossas entranhas.
Que o homem reaprenda o valor que a vida tem. Seu maior tesouro é a vida.
Que o homem respeite cada um dos nossos irmãos que habitam seu corpo.
Que ele entenda que não pode escravizar por tanto tempo nossos irmãos.
Que ele entenda que habita nele o seu maior tesouro.
A terra ensinará ao homem o caminho da abundância!


Oração do Elemento Água

Somos o sangue de Gaia.
Nossas moléculas estão no interior de todos os filhos dela.
Somos leves e em nosso interior existe plena alegria.
Nós podemos servir a todos os elementos, até mesmo ao nosso irmão Fogo.
Umedecemos nossa irmã Terra.
Refrescamos nosso irmão Ar.
Somos tão leves que com a ajuda de nosso irmão Fogo nos tornamos nuvens.
Nós carregamos a memória de muitas eras e redesenhamos os céus com toda as cenas das eras.
Somos tenebrosas porque podemos encher os rios e fazê-los transbordar.
Somos tenebrosas porque podemos nos tornar chuvas violentas.
Somos tenebrosas porque podemos nos transformar em gigantescas ondas.
Ouçam, homens!
Nós estamos aqui para servir ao Criador tanto quanto vocês!
Nós na forma de nuvem permitimos que o Céu fertilize a Terra!
Nós na forma de mar abrigamos as muitas vidas que ainda povoarão a Terra.
Nós na forma de rios, lagos, nascentes lembramos que a Terra é a grande alquimista!
Só ela sabe o segredo de tirar água de pedra, e tornar salgado o doce e vice-versa!
Estamos aqui antes de vocês e ainda que nos poluam com seus dejetos, nós nos regeneraremos.
Comunguem conosco. Bebam de novo nossas moléculas. Agradeçam de novo a todas nós.
Nós somos o sangue de Gaia e se o sangue dela está doente, imagine o de vocês.
Nós temos a cura, mas nós já nem sabemos mais se vale à pena mostrá-la.
Orem conosco!
Levantem-se todos os seres aquáticos!
Cantem das profundezas do mar, dos rios, dos lagos e lagoas, das grutas, enfim de cada canto onde existamos.
Cantem o seu canto de cura.
Limpem os males que o homem criou.
Limpem seu sangue.
Limpem todas as impurezas.
Lembrem aos homens para que nos reverenciem de novo.
Varram com suas águas as imundícies que depositaram sobre nós.
Que seu canto acaricie de novo cada ser que ainda sofre sob o império da ganância e do poder.
Limpem cada mínimo pedaço deste planeta com seu canto de amor.
Ensinem de novo ao homem o amor.
Façam desabrochar, a partir de seu sangue, o amor.
Nós somos o berço e acalentamos seus sonhos desde a gravidez.
Nós esperamos por ti para partilharmos nossos segredos.
Esperamos o retorno do amor aos seus corações.
Nós somos o amor!


Oração do Elemento Ar

Sou a alma dos ventos!
Sou o sopro de vida!
Estou em todos os lugares e nunca sou visto!
Mas, meu poder é temido, pois sou a fúria dos furacões!!!
No entanto, hoje sou aquele que carrega a dor.
Antes carregava os ares da natureza,
Hoje carrego com eles a morte
Levo gases tóxicos até onde minhas forças me possibilitam
A radioatividade vaza e eu a arrasto por onde for possível.
Hoje carrego as doenças que os homens cuidaram de despertar com suas noções de progresso.
O homem fez de mim o seu aliado na devastação inconseqüente a que se entrega furiosamente.
Sou o sopro da vida e agora também o da morte.
Sou a fúria dos furacões e o silêncio macabro da toxicidade.
Tornei-me um doente a contaminar a tudo e a todos com os males da mente humana.
Em lugar de prestigiar o brilho da inteligência
Sou agora o arauto da insanidade.
Humanos...seres humanos!!!
Sou a personificação da inteligência
Sou como a espada que corta os liames que nos atam a tudo que é retrógrado.
Aprendam comigo a insuflar o planeta com vida.
Limpem sua mente. Lembrem-se de serem portadores de boas novas.
Lembrem-se de ouvirem os espíritos. Cultuem os espíritos ou ao menos demonstrem respeito por eles.
Meus ventos continuarão a soprar de todas as direções os seus fétidos produtos e suas destrutivas idéias.
Manteremos seus narizes ocupados com sua ignorância
Até que entendam o mal que estão fazendo a si e aos outros.
Até que entendam o valor da vida.
Não sou vingativo, apenas esta é a única maneira que tenho para acordar suas consciências.
Estou cansado de ver suas imprudências infligirem dor ao próximo.
Estou cansado de ver a morte chegar através dos meus sopros, mas não por causa deles.
Sou filho da natureza, e como todos os outros filhos da natureza eu zelo pela vida e pela morte.
Mas nossas ações não são gananciosas e nem visam o poder ou o domínio.
Somos criaturas que vivem em acordo com as vibrações do Universo.
Nossos atos obedecem as leis maiores. Sabemos que ao destruirmos daremos origem a algo novo.
Mais belo e adequado ao novo padrão que se instala.
Não somos movidos por paixões insanas. Somos apenas servos do Criador.
Não nos diferenciamos em nada dos seres humanos.
Então eu peço a cada ser humano que reflita melhor sobre seus atos.
Usem a inteligência para cortar seus vínculos com a destruição. Criem vida de novo.
Nós somos vitais para vocês. E o elemento ar mais ainda.
Respirem o ar com amor e poderão ser inspirados por mim.
Eu carrego os espíritos e posso fazer a ponte entre eles e vocês.
Vamos partilhar nosso amor!!!!!


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O Mago

MAGO


Mágico é trabalhar com o invisível.
Mágico hoje, é ter respeito humano.
É receber a Mensagem do Cosmos, é usar a cor e o
cristal para curar e ver o destino nos astros.
É saber cuidar do corpo, da mente e do espírito.
É montar um ritual para a vida, conhecer o oculto,
harmonizar-se com os anjos e
com os elementais e com
os demônios
É ser gente das estrelas amando a Terra.
É amar a todos e ser amado por todos.
Isso é a magia do ser.
E todos podem ser magos, mas nunca será mago o
desequilibrado e nem o que cultiva o desamor.
Não é mago o empresário que tem escravos em vez de
colaboradores.
Não é mago o governante corrupto,
nem o racista, nem o
que destrói a natureza, nem o repórter que dá palpite
sobre o que não conhece, nem o médico que busca a
riqueza pela medicina.
Mago é o cientista e o pesquisador de mente aberta,
que não tem medo de OUSAR.
Mago é o pacífico e o que é justo.
Mágico é curar com os cristais, com as cores, com as
plantas, com as flores ou só com as mãos.
É trabalhar com terapias alternativas.
É ter um contato com o Cosmos,
manter esse contato e
saber fazer outros entrarem em contato.
Mago é o pesquisador que persegue
a cura da doença.
Mago é o que consegue ver a sua própria realidade
antes de buscar descobrir os segredos da realidade das
estrelas.
Mágico é viver pela eternidade, mas conseguir receber
aqui mesmo os tesouros que as traças não comem.
Mágico é encontrar a alma gêmea e viver o amor eterno.

Magia é profetizar o apocalipse como a revelação de
cada um.
É a coragem de ser pioneiro, sonhar e trabalhar pela
utopia da Nova Era.
Mágico é descobrir, compreender e aceitar que Deus é
um homem, uma mulher e o seu filho.
Magia é a iniciação.
É deixar de ser alienado e descobrir que bem e mal não
existem.
É ter coragem de se olhar no espelho.
Mágico é o mistério dos OVNIs e os segredos dos Maias.

Mágico é o dinheiro honesto.
É lembrar-se de comprar dois pães em vez de um.
Mágico é proteger a criança.
É não ter medo de quebrar as algemas e ser LIVRE.
É o saber.
É a luz do conhecimento.
É o bom livro, a música e o incenso.
Mágicas são as artes.
Mágico é ajudar.
Ser mago não é só saber fazer de vez em quando um
ritual mágico.
É fazer do dia-a-dia um ritual de amor!
Ser mago é destruir os castelos de areia do equívoco e
da fantasia e ser o arquiteto da base sólida da casa
humilde da verdade.
Ser mago não é julgar, mas providenciar o espelho.
Os dogmas não são mágicos, querer que as pessoas
tenham fé cega não é magia.
Ser mago é mostrar o caminho da certeza e a verdade de
cada um.
Mágica seria a religião sem regras, sem promessas e
sem ameaças.
Mago é o que tem poder para e não poder sobre.
Magia negra é pensar destrutivamente e não ter
respeito por tudo e por todos.
Magia grande é descobrir que o poder maior está no
sentimento humano.
Essa é a magia de ser

(Desconheço a autoria)

segunda-feira, agosto 13, 2007

A Gnose, os Gnósticos e o Cristianismo Primitivo

A Gnose, Os Gnósticos e o Cristianismo Primitivo

Com a descoberta dos evangelhos apócrifos em Qumran (no Mar Morto – Palestina) e em Nagh-Hammadi (Alto Egito) podemos considerar que estamos vivendo momentos importantes para o redescobrimento da cristandade primitiva, tal como era vivida nos tempos de Jesus. Juntamente com os estudos da moderna Gnose do Mestre Samael Aun Weor, vamos formar uma base sólida a respeito dos acontecimentos que marcaram a passagem do Mestre Jesus na Terra, sua doutrina crística, sua missão e compreenderemos também um pouco mais a respeito da influência dos gnósticos para a formação do verdadeiro Cristianismo.


As Escolas de Mistérios Maiores sempre existiram no mundo e são representantes da Grande Fraternidade Branca na Terra. Essas escolas cumprem a missão, até os dias de hoje, de formar, ou melhor, iniciar devidamente os Instrutores do mundo de acordo com seu raio de trabalho, para a preconização do trabalho na Grande Obra do Pai.

Para não nos distanciarmos muito da questão da cristandade gnóstica, devemos citar apenas que desde a Atlântida estes ensinamentos gnósticos já vinham sendo ensinados e publicados pelas escolas mais antigas. Entre elas citamos os Naga-maias do Tibet, os maias, os incas, os muiscas (da Bolívia), os Egípcios etc... Todos eles herdaram seus conhecimentos dos atlantes.

O Paganismo, por volta do século 1° a.C., estava em plena fase de decadência. Por exemplo, os sacerdotes e os deuses greco-romanos já não eram mais respeitados e venerados pela população e nem por seus governantes, os quais se divertiam com peças teatrais que desmoralizavam as divindades correntes. O mestre Samael afirma que naquela época os artistas satirizavam em comédias os divinos rituais, imitavam o deus Baco através de uma mulher embriagada ou o caricaturavam como um bêbado pançudo montado em um burro. A deusa Vênus era representada como uma adúltera que andava à procura de prazeres orgiásticos. Nem o deus Marte, o poderoso Deus da Guerra, era respeitado, zombavam dele e o ironizavam. Tal era a decadência do paganismo. Na Europa Ocidental ocorria o mesmo, com a decadência dos ritos druídicos e nórdicos, os quais usavam indiscriminadamente sacrifícios humanos e orgias. Vemos essa mesma decadência também na Pérsia e, enfim, em todos os cantos do império romano.

A Cristandade antes de Jesus
A formação da Igreja Cristã pós-ressureição de Jesus
Roma persegue os Cristãos
O martírio: a indústria da salvação e a fé em Jesus Cristo
A institucionalização da Igreja Católica

A Cristandade antes de Jesus

Jesus sabia que havia uma nova necessidade religiosa para a época, como afirma o mestre Samael, e na região da Palestina, onde veio afirmar sua missão, já existiam algumas Escolas de Mistérios atuantes, mesmo que timidamente. Dentre essas Escolas algumas tomam maior destaque, como os Essênios, os Batistas (Ordem a qual pertencia João), os Nazarenos, etc...

Os textos apócrifos atestam a atividade de Jesus entre a casta dos Essênios, que levavam uma vida de restrições materiais. Tinham seus monastérios às margens do Mar Morto. Formavam uma comunidade humilde e esta era uma exigência fundamental para que o candidato fizesse parte da "grei". Entre os vários procedimentos que deveriam ser praticados pela comunidade, estavam os votos de Pobreza, Castidade e Silêncio, entre outros. No voto de pobreza era exigido que o neófito se despojasse de todos seus bens materiais compartilhando-os com a comunidade, pois, segundo as regras, tudo era de todos e não poderia haver o "meu" e o "teu". Quando o candidato queria entrar para a casta essênia lhe era exigido também viver decididamente o voto de silêncio. Para isto ficava afastado pelos menos algumas centenas de metros da comunidade, apenas observando de longe seus costumes e ritos diários. Dizem os historiadores e pesquisadores dos pergaminhos de Qumran que os essênios viviam de sua própria produção de alimentos, ou seja, não compravam nem vendiam, não tinham comércio de forma alguma com as cidades próximas. Vestiam-se muito simplesmente com túnicas de linho de algodão brancas – por isso também eram conhecidos como "os anjos do deserto". Havia também entre os essênios a prática da cura pela imposição das mãos. Entre outras práticas rituais, era comum entre as comunidades de Qumran "Exercícios com a Energia do Sol", a Eucaristia, a Santa Unção etc. Aqui não vamos nos aprofundar nestes detalhes, apenas fica a referência para que possamos compreender que os atos de Jesus no evangelho canônico não demonstram nada de novo, ou seja, as cerimônias, as festividades, os ritos crísticos, a eucaristia etc., não constituem uma invenção dos cristãos para a nova religião que se iniciava. Tudo isso, na verdade, é tão antigo quanto o mundo. Todos os povos da Terra em seus princípios religiosos de uma maneira ou outra sempre praticaram esta gnose iniciática. Por isso dizemos que a Gnose é o Tronco primordial de onde nasceram os múltiplos "galhos" das religiões de todos os tempos.

Apesar do voto de castidade, não era proibido o casamento entre os adeptos da mesma comunidade. A dedução lógica é que, se o Mestre Jesus foi membro ativo desta casta, então, a castidade a que se refere não significa ser o celibato repressor que exclui a mulher de sua vida sexual e sim a Castidade Científica, aquela que trabalha com as forças superiores da Magia Sexual, o Arcano AZF dos Alquimistas medievais.

Havia também os Batistas, casta gnóstica a qual pertenceu João Batista; os Nazarenos (cuja etimologia vem da palavra "naza", que significa "homem de nariz reto") Segundo o mestre Samael, Jesus tinha sangue celta por parte de pai e hebraico por parte de mãe. Daí a desconfiança dos sacerdotes judeus sobre a origem étnica de Jesus; e também a palavra "nazareno" significa "representantes do culto da serpente". A maioria das seitas gnósticas predica a sabedoria da serpente (Kundalini) e isto é o que diferencia a verdadeira gnose da falsa.

Diz um dos textos de Qumran que existiu um grande personagem, antes de Jesus, conhecido como o Mestre da Justiça, ou Mestre da Retidão. Esse personagem foi um grande divulgador da doutrina crística nos arredores da Terra Santa. Não sabemos qual sua origem e muito pouco temos de sua história. Acredita-se entre os gnósticos modernos que era uma das encarnações do próprio mestre Jesus, que estava ele mesmo preparando sua volta àquelas regiões.

A formação da Igreja Cristã pós-ressureição de Jesus

Muitos anos se passaram após a ressurreição do Cristo Jesus, e seus apóstolos se espalharam por todo o Oriente e também pelo Ocidente europeu. Levavam a Gnose do Cristo, a mensagem de redenção aos povos pagãos da Grécia, Ásia, Egito, Índia, etc...
Paulo e Pedro foram pregar na Grécia e em Roma; André foi chegou à Escócia; Tomé se dirigiu à Índia; Marcos ao Egito; Madalena chegou à França; Maria e José foram à Síria e Turquia; Santiago ficou em Jerusalém, etc...

Cada apóstolo viveu seu drama crístico particular nas regiões a que foi determinado espalhando sua "boa nova" (Evangelho). Foram perseguidos, humilhados, incompreendidos, presos, torturados e, na maioria dos casos, assassinados. Mas suas mensagens foram bem acolhidas por aqueles poucos fiéis, sedentos de sabedoria divina, e, assim, com o passar dos séculos, o Cristianismo gnóstico foi ganhando força e popularidade. Paralelamente a isto, também, entre os gnósticos foram crescendo gradualmente as correntes cristãs que, por um motivo ou outro, eram contrárias ao ensinamento original e já não concordavam entre si sobre a mesma Gnose. É aí que aparecem no cenário as primeiras divisões entre as seitas emergentes da época, já no decorrer do primeiro século.

Citamos aqui uns poucos exemplos para ilustrar melhor aquele período e percebermos a diferença radical entre as seitas cristãs (que viriam a ter o nome de Catolicismo) e os gnósticos:

Setianos: Rendiam culto à Sabedoria Divina representada pela Santa Trindade – Caim, a carne- Abel, o mediador- Set, o Deus-sabedoria – Set era considerado igual a Cristo. Os Setianos, segundo o Mestre Huiracocha, foram os primeiros Teósofos; este Mestre afirma que no sarcófago de Set foi achado o Livro dos Mortos e escondido pela Igreja Católica.

Naasenos: Conhecidos como ofitas (do grego Ophis) eram "adoradores" da serpente; versados em ciência, acreditavam (esta pode ter sido sua falha) que o líquido da serpente (em sua maior parte venenoso, segundo seus detratores que não conheciam o profundo significado da "serpente e seu veneno") poderia salvar a humanidade da escravidão do pecado; foram herdeiros dos conhecimentos de Tomé e do Evangelho dos Egípcios; eram astrólogos e tinham o cálice como seu símbolo. Profundos conhecedores da Alquimia.

Valentinianos: (São Valentim, morreu no ano 161 d.C.) foi expulso da Igreja por heresia; os Valentinianos mantinham contato constante com as congregações cristãs não-gnósticas da época, não eram bem-vistos pelos bispos da Igreja por "participarem das missas e homilias da Igreja e por trás interpretavam tudo diferentemente entre os seus". Isto é o que afirmava Irineu, o bispo de Lyon em suas ferozes críticas aos gnósticos; Valentim foi um grande matemático e a Cabala era sua filosofia de vida; sustentava que Jesus era gnóstico; seus ensinamentos sobre transmutação sexual eram semelhantes aos demais Mestres e escolas gnósticas.

Como se pode perceber, os conceitos entre os gnósticos e os "cristãos" eram divergentes. Os gnósticos tiveram um inimigo declarado que os perseguiu até o desaparecimento de quase todas as comunidades gnósticas: Irineu, conhecido como O Bispo de Lyon. Esse personagem, juntamente com Tertuliano, Policarpo, Justino, Inácio e Hipólito, são unânimes em declarar publicamente a "heresia" gnóstica.

Naquela época circulavam diversas Escrituras Sagradas provenientes das mais variadas regiões do Oriente. Muitos desses escritos, segundo historiadores contemporâneos, estavam saturados de elementos budistas, gregos, egípcios, hindus, etc. Isto se devia a que Alexandria, no Egito, era o centro da erudição filosófica. Ali se encontrava de tudo o que se referia ao que havia de mais atualizado no mundo da época. Além de capital comercial, a cidade de Alexandria recebia constantemente filósofos, místicos, membros de quase todas as religiões existentes em outros países, profetas (muitos deles, claro, puros charlatães), magos, visionários etc... Os sacerdotes judeus e também os cristãos faziam de tudo para evitar que os conceitos helenizados contaminassem seus templos dedicados ao Deus antropomórfico.

Entre os textos achados em Qumran destaca-se a obra Filósofo Fumena ou O Livro Secreto dos Gnósticos Egípcios, como o nomearam os pesquisadores. Nesse livro, Jesus pede permissão ao seu Pai (Interno) para descer desde o Absoluto até este mundo físico, passando pelos Eons (medidas iniciáticas), e pede para levar o conhecimento revelador através da Gnose. Fica, então, estabelecida a palavra Gnose como representação do Ensinamento Divino, puro, imaculado, sem manchas. Outro texto bastante interessante é o Papiro Nu ou Confissões Negativas, constituído de 42 pontos ou confissões que o neófito declara diante de sua divindade interna, seu "Kaom interior", seu juiz da consciência. Este é um trabalho psicológico idêntico ao que o mestre Samael Aun Weor nos ensina para compreendermos e aniquilarmos nossos defeitos psicológicos. Um pequeno exemplo desta confissão: "Hoje não roubei, não matei nenhum ser vivo, não maltratei meu servo, não falei palavras de ironia, não cobicei a mulher do próximo, não adulterei o peso da balança etc." Eis o trabalho de revolução da consciência ensinado por Samael.

Também circulava entre as comunidades gnósticas as palavras de Jesus, após sua ressurreição, no monte das oliveiras, quando ainda passou 11 anos instruindo seus discípulos mais próximos, sobre a Gnose. Esses diálogos foram compilados em uma Escritura Sagrada chamada Pistis Sophia, a bíblia dos gnósticos. Primeiro foi escrita em Copta e traduzida para o grego. Muito se tem especulado sobre seu verdadeiro significado, porém, (apesar de algumas traduções modernas de boa qualidade) apenas o mestre Samael conseguiu desvelar sua mensagem. Isso só foi possível através de suas "viagens espirituais" dentro do Mundo do Cristo Cósmico. Nessa região crística chegam apenas aqueles que encarnaram o Cristo em si mesmo. E nós, Cristãos Gnósticos, cremos que Samael Aun Weor é o Cristo desta Era Aquariana que veio nos entregar novamente a doutrina de salvação através da Gnose.

Segundo a Mestra Helena Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica no século 19, "até o século 4° as igrejas não possuíam altares. Até então, o altar era uma mesa colocada no meio do templo para uso da comunhão ou repasto fraternal". E continua ela: "A Ceia, como missa, era, em sua origem, feita à noite". Com o passar dos séculos, as igrejas foram sendo adornadas com cópias de altares da Ara Máxima da Roma pagã. Devemos saber que os primeiros cristãos (gnósticos em sua essência) não adotavam altares ou imagens publicamente. Acreditamos que de acordo com o nível de consciência de seus líderes sacerdotes foi-se modificando este conceito. Isto passou a acontecer já por volta do século 2°.

Roma persegue os Cristãos

O Império Romano tinha seus deuses próprios e não sentiam simpatia com a nova religião que crescia sob seus olhos. Genius era o nome dado ao deus criado pelos sacerdotes romanos de acordo com a vontade do imperador, que era tido como um deus entre os cidadãos romanos. Para atender às mais diversas situações do povo romano, a cada um dos deuses (Apolo, Afrodite, Cibeles, Vesta, Vênus, etc.) lhe eram feitos festivais e adorações anuais, mensais, semanais etc. Percebe-se, aqui, a cópia das Igrejas Católica e Ortodoxa em suas festividades durante o ano com seus Santos venerados pelos fiéis. Obviamente, o Império Romano não admitiria uma ofensa sequer contra suas crenças e seus deuses pagãos vinda de comunidades judaicas helenizadas. A princípio, as comunidades cristãs eram formadas por judeus convertidos que aceitaram Jesus como seu Messias (Enviado). Com o decorrer do tempo, vários povos foram sendo evangelizados pelos discípulos dos apóstolos e aí foram se agregando à nova religião elementos de várias nacionalidades, inclusive romana e grega, que compartilhavam os mesmos deuses em suas crenças. Um exemplo dessas adaptações é a data 25 de dezembro, considerada até hoje como o dia em que Jesus nasceu na Terra Santa. Na verdade, ninguém sabe o dia correto em que Jesus nasceu. A absorção dessa data se deveu ao fato de que os pagãos de muitos rincões do Império Romano (tanto no Ocidente quanto no Oriente) rendiam culto ao Deus do Sol e do Fogo nessa data, considerada como o início em que o Sol começa sua viagem de volta à Terra para que Ele, o Deus Sol, nos traga novamente a vida, e a vida em abundância.

Com o número crescente de adeptos à nova religião em Roma, o império decidiu que os cristãos representavam um perigo maior para seu poder sobre as massas. Sob essa visão de desconfiança, todo aquele que se confessasse ser cristão era julgado e condenado à morte imediatamente. Irineu, o bispo de Roma, também conta que sofreu com as perseguições romanas. Assistiu a vários de seus "irmãos" cristãos ser queimados, torturados e mortos nas arenas do Império. Enquanto Roma perseguia cristãos, pois para o imperador parecia não haver distinção entre estes e os gnósticos (pois as duas linhas já estavam se separando cada vez com mais destaque), Irineu e seus sequazes perseguiam os gnósticos, num jogo de gato contra rato. Irineu e Tertuliano fizeram duros ataques aos gnósticos julgando-os hereges. Afirmavam que a cada dia eles apareciam com um novo evangelho; achavam também um absurdo o fato de as mulheres oficiarem em seus rituais, e que só os homens deveriam fazê-los. Para Irineu e Tertuliano, um grande filósofo da época, os gnósticos hereges deveriam desaparecer da cristandade.

Outra coisa que incomodava a Igreja predominante em Roma era o fato de os gnósticos sempre manterem uma postura neutra perante as perseguições que os cristãos sofriam. Essa "indiferença" adotada pelos gnósticos fazia com que Irineu odiasse cada vez mais seus conceitos filosóficos de vida. Entre os vários aspectos do gnosticismo primitivo, algumas escrituras mostram como seus conceitos sobre Deus e o Cristo diferiam daqueles apresentados pela Igreja Católica de Roma. Vejamos alguns exemplos:

No Evangelho de Tomé consta que Jesus disse: "Se manifestarem aquilo que têm em si, isso que manifestarem os salvará. Se não manifestarem o que têm em si, isso que não manifestarem os destruirá" . Este texto nos lembra um koan do Zen-budismo, não é?

Em outro texto achado em Nagh-Hammadi, intitulado Trovão, Mente Perfeita, lemos um poema extraordinário na voz da potência feminina de Deus:
"Pois eu sou a primeira e a última.
Eu sou a reverenciada e a escarnecida.
Sou a promíscua e a consagrada.
Sou a esposa e a virgem...
Sou a infecunda,
e muitos são os seus filhos...
Sou o silêncio que é incompreensível...
Sou a pronunciação do meu nome."

Entre os anos 140 e 160, Teódoto, um grande mestre gnóstico, escreveu na Ásia Menor que: "O gnóstico é aquele que chegou a compreender quem éramos e quem nos tornamos; onde estávamos... para onde nos precipitamos; do que estamos sendo libertos; o que é o nascimento, e o que é o renascimento".

Monoimus, outro mestre gnóstico, dizia: "Abandone a busca de Deus, a criação e outras questões similares. Busque-o tomando a si mesmo como o ponto de partida. Aprenda quem dentro de você assume tudo para si e diga: ‘Meus Deus, minha mente, meu pensamento, minha alma, meu corpo’. Descubra as origens da tristeza, da alegria, do amor, do ódio... Se investigar cuidadosamente essas questões, você o encontrará em si mesmo".

Até antes da descoberta dos manuscritos do Mar Morto e de Nagh-Hammadi, entre outras descobertas passadas, só tínhamos informações sobre os gnósticos através dos violentos ataques escritos por seus opositores. O bispo Irineu, que era responsável pela igreja de Lyon, por volta do ano 180, escreveu cinco volumes intitulados Destruiçào e Ruína Daquilo que Falsamente se Chama Conhecimento, onde começa prometendo "apresentar as opiniões daqueles que hoje ensinam heresias... e mostrar como suas afirmações são absurdas e incompatíveis com a verdade... Faço isso para que... vocês possam instar todos os seus conhecidos a evitarem esse abismo de loucura e blasfêmia contra Cristo".

Como diz o Mestre Huiracocha, bispo da Igreja Gnóstica Ortodoxa nos mundos superiores, que escreveu na sua obra La Iglesia Gnóstica, que os gnósticos não precisam de leis ou dogmas, e sim, de uma senda. E isso contraria as normas da seita católica quando afirma que o corpo de Cristo é formado pelos fiéis e a Igreja Católica espalhada mundo afora. Até o conceito de Criador é diferente entre as duas partes. A Igreja de Roma ainda adota o mesmo conceito dos judeus quando aceitam que Deus e a criatura são distintos entre si. Neste caso, Deus está lá em algum ponto do universo, observando suas criaturas, condenando uns ao Inferno e oferecendo o Paraíso a outros, lançando raios de ira em nossas cabeças, vingativo, caprichoso e cheio de manhas como uma criança enfadonha. Já os gnósticos concebiam, e ainda são assim, que Deus, o Incriado, o não-formado, o Incognoscível, está escondido dentro de sua própria criação, e que só conseguiremos realizá-lo dentro nós quando erradicarmos de nossa psique os elementos indesejáveis que carregamos e que adormecem nossa Consciência. Assim como predicavam os antigos gnósticos, temos de realizar a Gnose dentro e fora de nós. Aí, sim, poderemos conhecer Deus face a face sem morrer.

O martírio: a indústria da salvação e a fé em Jesus Cristo

As matanças de cristãos, nas arenas de Roma, viraram um verdadeiro festival semanal de carnificina para o público romano e seus governantes que se divertiam com o sofrimento dos "acusados de se recusarem a cultuar o deus Genius do Império Romano". Pertencer ao movimento cristão (seja ele católico seja gnóstico ortodoxo) era um perigo que todo fiel sabia. Elaine Pagels, em seu livro Os Evangelhos Gnósticos, cita a Tácito e Suetônio, o historiador da corte imperial (c. 115), que partilhavam, ambos, de desprezo absoluto pelos cristãos, e que ao narrar a vida de Nero, Suetônio menciona as coisas boas que o imperador fez com a "punição imposta aos cristãos, uma classe de pessoas dadas a uma nova e maléfica superstição". E ainda Tácito elaborou seus comentários sobre o incêndio de Roma:

"Em primeiro lugar, prenderam-se os que confessavam ser cristãos; depois, pelas denúncias destes, uma multidão inumerável – não tanto por terem participado do incêndio, mas por seu ódio ao gênero humano. O suplício desses miseráveis foi ainda acompanhado de insultos, porque ou os cobriram com peles de animais ferozes para ser devorados pelos cães (principalmente pelos ferozes mastins napolitanos), ou foram crucificados, os queimaram de noite para servirem como archotes e tochas ao público. Nero ofereceu seus jardins para esse espetáculo..."

Para Irineu, Tertuliano e outros líderes da nova igreja, o martírio, apesar da violência imposta, serviu para uma propaganda generalizada em torno da salvação pela fé em Jesus Cristo. Para atingir o sonho de formar uma igreja padronizada em todo o mundo, Irineu e os seus não mediram esforços para fazer com que a doutrina cristã se espalhasse mundo afora através da morte dos fiéis. Encorajavam a todos os cristãos para que tivessem coragem suficiente para expor sua fé, mesmo nas barras dos tribunais romanos. Justino, um filósofo que se converteu ao cristianismo entre os anos 150 e 155, encorajava e defendia, com cartas aos oficiais do império, que a matança dos cristãos e sua coragem de morrer confessando Cristo diante da morte certa era um incentivo àqueles que queriam conhecer esta nova doutrina de perto e saber o porquê de tantos morrerem em nome de Jesus. Exortava também que o martírio era a prova máxima para a redenção dos pecados e que desta maneira estariam, cada um, dentro das mesmas condições que Jesus passou para redimir o mundo. Com esses argumentos, Justino, Irineu, Tertuliano e outros bispos da igreja, encorajavam seus fiéis a serem martirizados por vontade própria.

Já os gnósticos mantinham sua neutralidade, mesmo sendo perseguidos e também sendo mortos. Acreditavam que o martírio físico não era o caminho para a salvação da alma. Esse martírio, como uma alegoria, tinha de ser dentro do indivíduo, para que se pudesse purificar seu espírito das vontades terrenas, do apego, do egoísmo etc. Logicamente muitos gnósticos foram mortos pelo poder de Roma, porém, segundo historiadores, os "cristãos" o foram em número muito maior.

Enfim, esta propaganda cristã serviu para recrutar em suas fileiras cada vez mais fiéis, que viam com bons olhos todo aquele sacrifício como algo "divino", digno de admiração. (Então, por que não se afiliar e ganhar o céu?)

A institucionalização da Igreja Católica

Por volta do ano 200, a Igreja Católica começa a tomar forma e sua institucionalização foi reforçada pela iniciativa de Irineu em padronizar seus dogmas, rituais, cerimônias, festividades, missas, etc. A idéia era unir todas as igrejas num só estatuto em que se poderia levar a igreja a ser a dona da "verdadeira" doutrina de Cristo. Irineu promoveu várias viagens aos mais longínquos lugares para propor as diretrizes que seriam adotadas por todas as igrejas espalhadas pelo mundo.

Dentro dessas propostas estava a canonização dos evangelhos dos apóstolos. Pedro foi o primeiro pontífice da igreja, conforme acreditava-se na época. Isso também o afirma o mestre Samael. Portanto, a igreja seria um meio para se chegar a Deus, passando por seus representantes que eram os bispos, os padres e os diáconos. Dever-se-ia, então, organizar legalmente a igreja, que seria Católica – universal – e, para que o povo ficasse sob as condições e vontades da Igreja, os evangelhos seriam escolhidos a dedo para que a heresia não predominasse dentro dos templos. Textos que exortavam a respeito da reencarnação foram deixados de lado por serem heréticos. Outros textos que fomentavam a adoração da feminilidade/maternidade de Deus também foram rechaçados pelos bispos. Era preciso trazer a multidão para dentro da Igreja e prendê-la psicologicamente aos dogmas, prometendo os céus aos convertidos e batizados e jogando aos infernos eternamente aqueles que escolhiam outras formas de adoração à Divindade que não fossem as impostas pela Igreja dominante.

Dentro desses dogmas eclesiásticos também estava claro que a mulher jamais participaria de qualquer ofício sacerdotal que fosse. Nesse caso, Tertuliano, o filósofo, ataca veementemente quando diz:

"Não é permitido a nenhuma mulher falar na igreja, nem é permitido que ensine, ou que batize, ou que ofereça a eucaristia, ou que pretenda para si uma parte de qualquer atribuição masculina – para não falar em qualquer função sacerdotal."

Em outro texto, continua a indignação de Tertuliano:

"Essas mulheres hereges – como são atrevidas! Carecem de modéstia, e têm a ousadia de ensinar, de discutir, de exorcizar, de curar e, talvez, até de batizar."

E era exatamente esta a participação das mulheres gnósticas em suas congregações (eclésias); participavam em praticamente todos os ofícios do templo. Os bispos católicos odiavam e acusavam de heresia esses procedimentos femininos. Para a Igreja, o que justificava seu conceito era o fato de acreditarem que Deus era masculino e seu filho, Jesus, também.

Em 1977 o papa Paulo VI, também chamado de Bispo de Roma, declarou que uma mulher não pode ser padre "porque nosso Senhor era homem!" Diante de tal declaração, não são necessários longos comentários para se dizer que a Igreja Católica continua com suas arcaicas e preconceituosas idéias. Portanto, os textos gnósticos ainda desafiam este preconceito da Igreja dominante.

Irineu encoraja seus fiéis na fé repousada na autoridade absoluta: as escrituras canônicas, o credo, os rituais da igreja e a hierarquia clerical. Esta medida ganha força com a conversão de Constantino, no século 4°. O imperador Constantino decreta o Cristianismo como religião oficial de Roma. E assim, os católicos ganham força total para a expansão de sua doutrina que, de acordo com certos pesquisadores da teologia cristã, poderíamos chamar de "paulinismo", porque a formação doutrinária e organização da Igreja começou basicamente com as viagens missionais do apóstolo Paulo a diversas regiões do Oriente e da Ásia Menor – Grécia, Galácia, Corinto, Éfeso etc. – e sabe-se hoje que seu ministério tem como origem a antiga Antióquia – hoje Turquia.

O Gnosticismo, em seus primórdios, teve também suas correntes involutivas. Duas delas são bem conhecidas por historiadores, as quais são denominadas: Marcionismo, de Marcion, e Cerdonistas, de Cérdon. Essas duas correntes gnósticas trilharam pela linha oposta dos gnósticos levando a mensagem do evangelho totalmente distorcida dos originais. A Igreja Católica acusava todas comunidades gnósticas de heresia e prática de paganismo, bruxaria, etc., por se basearem nas práticas involutivas destas correntes involutivas do gnosticismo primitivo.

Como exemplo de uma corrente involutiva na gnose contemporânea, citamos o relato de Fernando Salazar Bañol em sua palestra Os Gnósticos Através da História:

"Quando realizamos uma visita aos Estados Unidos da América do Norte para investigações e para atividades gnósticas, vimos acontecimentos estranhos. Entre eles, nos deparamos com uma Revista Gnóstica. Essa revista não pertence à linha do mestre Samael, e um fato que demonstra claramente que não está sob o comando de Samael é o ensinamento que entrega. Dentre esses ensinamentos está um que se o denomina Masturbation Tantra, ou seja, a masturbação tântrica. Esse é um ensinamento completamente oposto ao que entrega o mestre Samael. Sob a palavra Gnose, eles ensinam um conhecimento contrário à sua doutrina. Há outra linha que aparece nos Estados Unidos e que se chama "Igreja Gnóstica Católica". Ela não ensina a transmutação. Ao contrário, ensina a perda da energia criadora, além de ensinar também o vampirismo (homossexualismo tântrico). Trata-se de uma linha que não pertence às nossas instituições, não pertence ao corpo de ensinamentos de Samael. Por isso, em vários países, em certas ocasiões, a Igreja Católica e outras correntes doutrinárias não gostam dos gnósticos porque pensam que a linha da Gnose é como a linha dessas falsas correntes gnósticas".

Existe na Suíça, outra linha gnóstica, bastante degenerada, involutiva, como a dos antigos Marcionistas e Cerdonistas, ensinando que para se chegar ao nono grau de iniciação precisa-se ser homossexual.

Toda verdadeira instituição gnóstica caracteriza-se pela transmutação sexual e pela aniquilação do ego.

O Cristianismo, no decorrer dos séculos, sofreu diversas reformas internas e na doutrina. Os Concílios eram encontros de todos os sacerdotes e bispos de todo o Velho Continente onde se decidia o destino dos ensinamentos do Cristo Jesus e dos deixados pelos apóstolos. Muitos dos ensinamentos originais místicos – reencarnação, Deus-Mãe, trabalho de psicologia, os 7 corpos, iniciações, etc. – foram banidos para sempre dos preceitos da Igreja Católica. O Grande Concílio do ano 325 talvez tenha sido o mais importante da história do Cristianismo. Ali aconteceu definitivamente a ruptura dos gnósticos do seio da Igreja Católica (dominante) e também definiu-se um outro ramo da igreja: os Ortodoxos Gregos, que até hoje mantêm certas semelhanças com as práticas do catolicismo, porém não aceitam a autoridade dos papas.

Dessa separação drástica os gnósticos tiveram de se esconder das perseguições da Igreja Católica, que os condenava por heresia, taxando-os de criminosos por possuírem textos considerados apócrifos, ou seja, que não provam sua autenticidade. Muitos desxes textos foram queimados pela Igreja em sua inquisição bárbara. Os textos que até hoje sobreviveram é porque alguns monges ou monjas o guardaram em locais de difícil acesso para que no futuro alguém pudesse resgatá-los e os Mistérios Crísticos pudessem novamente iluminar o caminho daqueles que se rebelam contra o mundo.

O mundo esteve em trevas durante quase 2.000 anos porque prevaleceu sobre a mente do homem o egoísmo, a inveja, a violência, a ignorância, o orgulho da ciência materialista. O Sol havia se ocultado e era revelado apenas para alguns buscadores persistentes da verdadeira Igreja do Cristo. Graças aos Mestres da Santa Igreja Gnóstica dos mundos superiores, temos a oportunidade de ver o Cristo-Sol brilhar novamente para a nossa salvação.

O Cristo da Era Aquariana, Samael Aun Weor, Senhor de Marte e Buda Maitréia, nos entrega de forma totalmente desvelada os ensinamentos crísticos que o Grande Cabir Jesus havia deixado aos seus apóstolos para que entregassem à humanidade.

Os sinceros seguidores do Cristo Cósmico têm o dever de manter estes ensinamentos em sua pureza original, sem manchas, máculas e fantasias, até que chegue o momento de guardá-los novamente dos olhares profanos. E aí, ao povo se dará o leite (as parábolas) e aos iniciados se dará o manjar (os Mistérios Crísticos).

O mestre Samael deixou seu corpo terreno no ano de 1977. Mas está conosco em espírito. Portanto, temos de ser guardiães de seus ensinamentos gnósticos para nosso próprio bem e também da humanidade. Podemos até nos sentir como nos primeiros tempos de Jesus, em que seus discípulos e estudantes velavam pelas palavras deixadas pelo Cristo Jesus e pelo avatar da Era de Peixes (João Batista).

Paz Inverencial !!!
Texto de Rogério Alves Bezerra
(Instrutor do Instituto Gnóstico Arcanjo Michael)