Neste espaço vamos percorrer os mundos subterrâneos de nosso Inconsciente. Vamos encarar nossa Sombra. Vamos discutir e compartilhar Magia. Vamos aprender a andar em locais escuros e sombrios. Vamos vencer nossos medos. Vamos incorporar tudo isso como parte de nós mesmos. Enfim, vamos aprender a crescer na adversidade.
quinta-feira, novembro 08, 2007
Numerologia
Mistérios do Número 7
"Todo número é Zero
diante do infinito."
Quando bem compreendidos, os números tem outro significado
Pitágoras mostrou no mundo ocidental a sagrada ciência dos números conhecida há milênios nos templos da Ásia e do Egito. A ciência dos números é de grande importância para o estudo do misticismo e em grande parte baseia-se na Cabala.
Qual a realidade objetiva e subjetiva inerentes aos números? - Que são os números, ape-nas sinais indicativos de quantidades, ou existe mistérios nos números?
Com a creação do universo três condições se apresentaram de imediato: Descontinuidade, tempo (cronológico) e espaço. "Fiat Lux", surgiu o UM que se subdividiu sucessivamente em miríades de sub-unidades. O que era continuum tornou-se descontinuum, surgiu a multiplicidade. Ao nível do NADA coisa alguma havia para ser contada, portanto nele não tem sentido algum a existência de números, ocorrendo o inverso com a creação quando houve o surgimento de coisas contáveis e sendo assim a necessidade dos números. Certamente todo o conhecimento do universo pode ser expresso por números por isso os consideramos imensa fonte de mistérios. Todo os mistérios do universo estão contidos nos números
O Verbo coordena o mundo através de "peso, medida e número". Veja-se, porém, que mesmo peso e medida são expressos por números, portanto número é o mais soberano elemento da creação.
Coisa alguma é imóvel dentro da creação, e também coisa alguma é continua, tudo é fragmentário e móvel, tudo é constituído de partes, de unidades sucessivas e isso envolve o contar, portanto uma manifestação dos números.
Como decorrência de ser algo inerente à própria creação deve-se por isto considerar os números, como disse François-Xavier Chaboche:
"Os números não apenas em suas propriedades lógicas, aritméticas, algébricas, geométricas... mas também, e, sobretudo, em suas dimensões analíticas, simbólicas, psicológicas, lúdicas, poéticas, mágicas e metapsíquicas, entre outras".
A ciência da antigüidade levava em conta primeiro o mundo do invisível, do infinito e do divino, para explicar o mundo visível, limitado e humano. Não se dissociavam esses dois mundos; as estruturas da matéria eram como que o reflexo imediato das estruturas do espírito. Dentro de tal conceituação não se podem dissociar os números do mundo objetivo.
Pitágoras, em sua época, foi discípulo de todos os Mestres do Egito, da Índia, da Grécia, da Fenícia e da Caldeia, havendo fundado em Crotona a Escola Itálica. A base de sua doutrina é "a Unidade Divina, absoluta e primordial, na qual ele vê a mônada das mônadas; a imortalidade da alma a pluralidade das existências num sentido de evolução; a organização harmoniosa do universo baseada na serie dos números, à qual ele atribuía maior poder".
Nesta série de palestras já vimos que os três primeiros números (1-2-3) na realidade podem ser considerados apenas um. O zero é o NADA, o Imanifesto Cósmico. O UM o Manifesto inconscientizável. O dois é o próprio UM em pólo oposto. O três o conscientizável.
Na realidade o três não se manifesta por si próprio, é preciso que haja algo em que ele se manifeste. O feio é a polaridade oposta do bonito (1 - 2) e essa dualidade permite o surgimento da idéia de beleza (3) e assim por diante. Ora, essa idéia de beleza só se manifesta em função de algo. Não pode haver beleza se antes não existir algo em que esta possa se apresentar.
No mistério três está contido tudo o que diz respeito aos sentimentos e sensações, assim como ao intelecto, coisas que são conscientizaveis, mas que requerem a existência de algo através do qual possa se fazer sentir.
Podemos concluir que o três não tem existência concreta no mundo objetivo. UM, DOIS e TRÊS não pertencem ao mundo material, ou mesmo energético, e sim a um mundo subjetivo, espiritual, por assim dizer.
O número quatro representa a existência objetiva no mundo material. Ao nível do quatro a coisa pode existir por si mesmo no mundo material, portanto diz respeito a algo objetivo, enquanto isso os números 1, 2, 3 são apenas um só, mas não manifesto diretamente no mundo denso. Somente a partir do quatro é que os números indicam expressões do mundo denso.
Pelo que antes afirmamos podemos dizer ainda que algo para se manifestar objetivamente tem que ter existência a partir do quatro. Como já estudamos antes o quatro representa dois bipólos e conhecido como o número da estabilidade. O número cinco é ligado diretamente a manifestações biológicas e aos líquidos, o seis ao aperfeiçoamento, o oito a orientação e o nove a manifestação da vida.
O sete, é tido como o número da creação. Porque é o número da creação? - A creação se apresentou tendo fundamentalmente a vibração como causa. Surgiu a partir de quando parte do NADA começou a vibrar. As coisas criadas só se manifestam pela vibração. Onde não houver vibração é o "mundo" do NADA, da imanifestabilidade. Como o universo é manifestabilidade, tudo o que nele existe o faz pela vibração. O elemento diferenciativo entre o NADA e o Universo Creado é a descontinuidade, e é exatamente a vibração que condiciona a descontinuidade.
Por ser o número da creação, o sete é o número que se apresenta com maior incidência em todas as ocorrências do universo; tudo dentro da creação de alguma forma está a ele ligado. Porque é o sete o número da creação? - porque as vibrações se distribuem exatamente em maior número de situações. É o número que mais aparece em citações de todas as obras místicas, na magia, no ocultismo em geral, na Bíblia e em todos os livros sagrados como mencionaremos depois.
O motivo da importância do sete é porque as vibrações se distribuem em oitavas. Tomemos como exemplo a escala musical. São 7 notas aquém e além das quais tem inicio uma outra oitava e assim sucessivamente. Essa é uma propriedade das vibrações e conseqüentemente o que liga a vibração ao número sete, mas isso não é o bastante, existe um mistério ainda maior: por que as vibrações se apresentam, em oitavas?... Veremos nesta palestra.
Nesta palestra não nos deteremos m muito sobre o número sete porque isto é o que temos feito em todo o nosso trabalho. A maior parte do que escrevemos de uma forma ou de outra diz respeito as vibrações e conseqüentemente ao número sete.
Sem a vibração não haveria o universo tal como o conhecemos, assim podemos dizer que o número sete é essencial ao universo. Sem o número cinco não haveria o lado biológico da natureza, mas esta poderia existir independentemente de haver ou não este lado. Sem o seis não haveria o aperfeiçoamento, mas o universo poderia existir sem haver o aperfeiçoamento. O oito diz direcionamento, mas mesmo assim o mundo poderia existir em ele. Sem o quatro as coisas físicas não poderiam existir, mas mesmo assim ainda continuaria a existir o universo em níveis de energia. Mas sem o sete não haveria coisa alguma, seria impossível a existência de tudo o que está criado, o universo como um todo não existiria; por isso o sete é tido como o número da creação. A creação é, em linhas gerais, as manifestações explícitas no simbolismo do sete.
Na primeira fase do desdobramento da creação formou-se o UM - DOIS - TRÊS (na realidade apenas o próprio UM sob tríplice aspecto). Na segunda fase o SETE. Como os três primeiros números são UM, o número dois da seqüência natural aparentemente deveria ser o quatro. Mas, como se pode ver no sentido da creação o sete vem primeiro que o quatro, portanto o segundo lugar a ele pertence, conforme se pode ver pelo esquema.
O quatro representa a estruturação física e esta não pode anteceder. Poderia haver a concretização das coisas representadas pelo quatro se antes não houvesse a vibração, isto é o sete? - Não, por certo. Não pode algo se estruturar sem antes haver sido criado, por isto o sete antecede a fase quatro. Primeiro foi preciso vibrar para haver creação e depois aquilo que já existia pela vibração se estruturar. Assim sendo os três primeiros números é um, o sete é o dois. Depois de estruturado, então pode haver biológico, o liquido constituindo três, depois o aperfeiçoamento, o quatro, depois a orientação o seis e finalmente a vida humana o nove.
Ilustração 2
Ilustração 3
Por meio de uma experiência física pode-se ver como o sete segue de imediato o três (UM). Tomemos um raio de luz simbolizando o Um que penetra um prisma (sólido de três faces, portanto o três. O UM (rio) ao ultrapassar o três (prisma) se projeta como sete. O raio se decompõe em sete cores). O raio não emerge do prisma como quatro e sim como sete. Por analogia com o espectro solar, o sete é considerado a manifestação imediata do um através do três.
As sete "emanações" luminosas são descritas pela Tradição como sete raios de creação (separação) e de união (reintegração).
A partir de três cores fundamentais pode-se reconstituir todo o espectro, isto é, as sete cores do arco-íris. Isto é a relação da fonte - o divino ou o Sol - com sua manifestação. Vide Fig. 3
Extraído do Grupo 7 Elementos
Paz e Harmonia
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